Elenco e campanha
Quinteto titular: George Hill, Lance Stephenson, Paul George, West e Roy Hibbert
Técnico: Frank Vogel
Sexto Homem: Evan Turner
Na Temporada: 56-26
Contra o Leste: 38-14
Líderes do Time
Pontos: Paul George – 21.7 pontos por jogo
Rebotes: Lance Stephenson – 7.2 por jogo
Assistências: Lance Stephenson – 4.6 por jogo
Estatísticas da Equipe
Pontos Feitos: 96.7 por jogo (24º melhor da NBA)
Pontos cedidos: 92,3 por jogo (2º melhor)
Rebotes: 44,7 por jogo (8º melhor)
Assistências: 20,1 por jogo (27º melhor)
Arremessos de quadra: 44,9% de aproveitamento (16º melhor)
Pontos fortes: o Indiana Pacers é um time basicamente defensivo. A equipe tem as melhores marcas da liga em porcentagem de acertos de chutes de quadra e assistências do adversário. Com um perímetro pegador, bastante determinado e físico, David West e Roy Hibbert têm a vida facilitada no garrafão e fazem da defesa dos Pacers uma das mais temidas da liga. No ataque, muito do sucesso da equipe passa pelo desempenho de Lance Stephenson, que anotou alguns triplos-duplos na temporada, e David West, que é a melhor arma contra a área pintada do adversário.
Pontos Fracos: o ataque em pick and roll's e jogadas de isolamento tem baixíssimo aproveitamento. Fora isso, o garrafão precisa ser melhor acionado para que o time possa atingir o objetivo necessário. Após a troca que levou Danny Granger ao Philadelphia 76ers, os Pacers perderam a marcação do ex-reserva nos minutos em que George não estava em quadra. Evan Turner, seu substituto, tem um desempenho defensivo muito aquém de Granger, trazendo problemas para a segunda unidade dos Pacers.
Após um começo fulminante de temporada, o Indiana Pacers, assim como seu astro Paul George, foi caindo de rendimento mês a mês, quase perdendo a primeira colocação na conferência Leste para o Miami Heat Montado para lutar pelo título, o elenco de Indy foi alterado durante a competição, com as chegadas de Evan Turner e Andrew Bynum e a saída de Danny Granger. No entanto, o grupo não parece ter reagido bem às mudanças.Após o All Star Game, os comandados de Frank Vogel marcaram apenas 93,6 pontos por jogo, pegaram menos rebotes, distribuíram menos assistências, roubaram menos bolas, além de ceder mais pontos e perder mais partidas. Com o fim de temporada ruim, o sinal de alerta está ligado em Indiana e a possibilidade de ser eliminado antes do confronto possível contra o Heat é real.
No entanto, nada indica que uma reação na pós-temporada não seja possível. Indiana tem um bom elenco, terá o mando de quadra e tem opções para enfrentar qualquer um dos adversários de conferência. Em uma imaginária final do Leste contra Miami, por exemplo, teria Roy Hibbert, West, Luis Scola e Ian Mahinmi, além de Bynum, que não tem uma condição física confiável, para explorar o garrafão do oponente. Nesta temporada, foi a equipe que menos perdeu dentro de casa. De 41 jogos, venceu 35. Os Pacers têm os ingredientes necessários para fazer uma grande pós-temporada. Apesar dos percalços no caminho até aqui, não há dúvida: para Indiana, é a hora de ir à final.
MM