Pelas semifinais do Final Four 2015, Bauru e Peñarol travaram o primeiro duelo do torneio no Maracanãzinho. Nas arquibancadas, a torcida paulista era amplamente superior, onde fretaram dois ônibus e uma van para estar presente no Rio de Janeiro. Por outro lado, os argentinos que estavam em menor número mantinham sua escrita de cantar a todo momento. Javier Callo, um torcedor presente no ginásio, comentou a diferença entre as torcidas e ainda ironizou os brasileiros devido a goleada sofrida para a Alemanha na Copa do Mundo.

"Viemos da Argentina e estamos em menor número, mas eles tem quase o dobro de pessoas e estamos fazendo mais barulho. Não é para menos. Não se pode esperar muita coisa de uma torcida que perde de 7 a 1", ironizou.

Mas nem tudo são flores no Maracanãzinho. O cronômetro que deveria mostrar a contagem dos pontos e a posse de bola estava apagado devido a um problema com a energia. Em duas ocasiões, os jogadores do Peñarol estouraram o tempo e reclamaram veementemente com a arbitragem. Falha da organização que não foi perdoada pelo torcedor argentino.

"Já desperdiçamos dois lances por causa do cronômetro. É absurdo isso. Não sabemos o que está acontencedo, mas nossa equipe foi prejudicada", comentou.

Sobre a viagem ao Brasil e a Liga das Américas, Javier afirmou que, mesmo que o clube não saia vencedor do Final Four 2015, a sensação que fica é de orgulho pelo trabalho apresentado.

"O Peñarol é o maior clube da Argentina. Viemos para o Brasil e iríamos para qualquer lugar por eles. Ganhando ou perdendo hoje a sensação é de orgulhoso por tudo que essa equipe já mostrou", finalizou.