Mantendo a hegemonia mundial no basquete, os Estados Unidos venceram mais um título internacional vencendo a Croácia por 79 a 71 e venceram mais uma edição do Mundial sub-19 disputado dessa vez em Heraklion, na Grécia. Foi o terceiro título americano nos últimos 4 mundiais disputados.

Os croatas também não decepcionaram na competição, mesmo desfalcados de seu principal jogador, o ala-pivô Dragan Bender cotado como um dos maiores prospectos da Europa, foi barrado devido a questões contratuais com patrocinadores, já que Bender não poderia calçar os tênis de sua fornecedora e optou por não jogar. Quem assumiu a responsabilidade da equipe foi Ivica Zubac, o pivô teve médias de 17.6 pontos e 7.9 rebotes.

Mas engana-se quem pensa que foi uma partida fácil, num jogo muito equilibrado e disputado cesta após cesta, os norte-americanos só conseguiram vencer a seleção da Croácia na prorrogação, depois de empatarem no tempo normal em 67 a 67.

O MVP da competição foi Jalen Burson da Universidade de Villanova que terminou com médias de 14 pontos e 5.6 assistências. O quinteto ideal da competição ficou com: Jalen Burson(EUA), Tyler Dorsey(Grécia), Furkan Korkmaz(Turquia), Marko Arapovic (Croácia) e Harry Giles(EUA).

A campanha dos Estados Unidos foi irretocável, chegando a final de maneira invicta tendo vencido todas as suas partidas por uma diferença de no mínimo 20 pontos, com exceção da Grécia nas semifinais, onde bateram os anfitriões num placar apertado de 82 a 76.

Pelo lado Europeu, a Croácia venceu quase todas as suas partidas também de maneira confortável, a única derrota foi justamente para a própria seleção americana, já que ambos estavam no grupo A.

Na disputa pelo bronze, Turquia consegue superar a Grécia

Ambas as equipes podem ter esperança para um futuro próximo, suas seleções de base fizeram um ótimo papel no Mundial e por pouco não chegam as finais da competição. A talentosa geração que conquistou o Mundial sub-18 no ano passado, conseguiu chegar ao pódio pela primeira vez na história na categoria sub-19, conquistando a medalha de bronze ao bater a Grécia, time anfitrião e com muita torcida a seu favor.

Os turcos tiveram o protagonismo de Furkan Korkmaz, ala-armador de apenas 17 anos que teve médias de que atua pelo Anadolu Efes da Turquia e deve ser uma das boas surpresas para a equipe nas próximas competições. Além de Korkmaz, o ala Tolga Gecim e o ala-pivô Ege Arar também foram peças importantes para a boa campanha turca.

Pelo lado grego o grande destaque foi o pivô Giorgios Papagiannis, que atua pelo Panathinaikos e nessa competição liderou os rebotes com médias de 7.7 por jogo, mas o cestinha da Grécia foi Tyler Dorsey, ala-armador americano e naturalizado grego que deverá atuar por Oregon na NCAA.

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Abner Bento
Jornalismo. Quadras são tão sagradas quanto os gramados.