A derrota para o Real Madrid não foi um baque tão forte para Bauru. A equipe, apesar da confiança, sabia do potencial do elenco merengue e pareceu satisfeita após o jogo, nas palavras do próprio Jorge Guerra, treinador bauruense:

“Foi um duelo muito equilibrado na disputa, lógico que eles tiveram vantagem, ficaram na frente por trinta e oito minutos, em função de algumas deficiências nossas, como os rebotes, eles pegaram muito mais. Também em função da qualidade, da rotação, da força do elenco deles. Tivemos cinco minutos que as coisas não aconteciam e correr atrás de uma diferença dessas desgasta”.

Guerrinha falou também do resultado: “ A equipe lutou, brigou, disputou com muita dignidade, se superando muito, em função de um resultado que, apesar de derrota, ficamos muito orgulhosos da disputa de igual para igual com uma equipe com a força do Real Madrid”.

Ricardo fala sobre as mudanças do Real

“Eu acho que é cabeça erguida e um pouco de tristeza é claro, por que a gente sabia que podia ter ganho, mesmo hoje eles jogaram sem o Rudy Fernández e o Sergio Rodríguez e jogaram melhor que na sexta, o importante agora é focar na NBA.

Fischer comentou os ajustes defensivos do Real Madrid: “Eles tiraram mais nossas bolas de três, o Jefferson quase não conseguiu chutar, pela marcação deles, então começamos a jogar mais embaixo, acabamos errando algumas bandejas, e isso vai frustrando, mas a gente estava bem, foram uns dois minutos de descuido aí e eles acabaram levando”.

Mineiro reconhece falhas defensivas e desvantagem no placar

Ainda na zona mista, o ala-pivô Rafael Mineiro que foi cedido pela equipe de Limeira, foi questionado sobre as dificuldades de Bauru no segundo jogo:

“Eu acho que nos dois jogos nós pecamos em deixar eles abrirem vantagem no jogo e a gente ficar correndo atrás, isso pode acontecer em um jogo, mas dois jogos, contra o Real Madrid é muito difícil. Então acho que nós pecamos na defesa, eles fizeram nos dois jogos noventa pontos, e isso é muito alto, o time de Bauru tem que fazer no Real Madrid mais de noventa pontos todos os jogos, acho que isso foi a maior dificuldade”.

Léo Meindl se diz orgulhoso e levará derrota como aprendizado

Quem também falou pela equipe Bauruense foi recém-chegado Léo Meindl: “A sensação não é totalmente de dever cumprido porque nós viemos pra ser campeões, mas com a confiança de que o trabalho está sendo bem feito e que nós conseguimos jogar de igual para igual com grandes equipes”.

Também falou da experiência de jogar com um adversário desse calibre: “É um time de altíssima qualidade, e você conseguir sair com uma vitória contra um time desses mostra que a gente pode jogar em qualquer lugar do mundo. Como eu disse, pecamos em algumas coisas e acabou que no final levamos um aprendizado que os pequenos detalhes fazem a diferença dentro do jogo”.

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Abner Bento
Jornalismo. Quadras são tão sagradas quanto os gramados.