Como a VAVEL Brasil noticiou ontem, nove jogadoras da Seleção Brasileira foram dispensadas do Torneiro Internacional Feminino de Basquete do evento-teste que acontecerá no Rio de Janeiro no próximo dia 15, na Barra da Tijuca. O técnico Antonio Carlos Barbosa ainda precisa de duas jogadoras para completar o elenco para a disputa. Nesta terça-feira, foram convocadas a pivô Carina Felippus, as alas-armadoras Anna Beatriz e Carina dos Santos, e as alas Palmira Marçal e Mariane Carvalho.

As atletas convocadas substituirão as jogadoras Adrianinha Moisés, Tainá Paixão, Tatiane Nascimento, Gilmara Justino, Joice Rodrigues, Jaqueline Silvestre e Tássia Carcavalli que não aceitaram o convite da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) alegando problemas pessoais. O Brasil e a Austrália já estão classificadas para os Jogos Olímpicos. As seleções argentinas e venezuelanas disputarão as últimas cinco vagas para as Olimpíadas no Torneio Pré-Olímpico Mundial da Fiba, em junho.

Amanhã, dia 6, a Seleção Brasileira se apresenta no Tsue The Palace Flat, que fica na Alameda dos Anapurus 1661 (Indianópolis), em São Paulo, onde ficarão para treino integral até a semana que vem, na capital paulista. No dia 12 , a equipe viaja para o Rio de Janeiro para competir os amistosos contra a Argentina e Austrália.

Boicote

Atletas da Liga Feminina de Basquete (LBF) estariam boicotando a CBB por não concordarem com a sua condução no basquete e pela falta de diálogo. Os clubes exigem planejamento do time nacional e a participação dos técnicos das agremiações na convocação. Adrianinha, armadora da Seleção Brasileira e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000), foi uma das que pediram dispensa da equipe nacional depois da briga entre a LBF e CBB.

Em entrevista para o site UOL, ela diz que gostaria de estar no evento-teste, mas não entrou em detalhes sobre sua carta de dispensa. Adrianinha afirma, também, não ter medo de ficar fora de futuras convocações. "Por mim, eu estaria lá. Mas preciso também entender a posição do clube. Eu amo a seleção brasileira, tanto que me aposentei duas vezes e voltei. Porém, é o clube que paga meu salário, que me deu a oportunidade de voltar ao Brasil para encerrar a minha carreira e que me mantém em atividade e fazem o basquete feminino brasileiro sobreviver. Vou continuar me dedicando e treinando todos os dias. Se merecer ser convocada, serei. Não tenho porque temer nada",​ falou a jogadora ao repórter Fábio Aleixo.

Fonte: Sites UOL e CBB