É hoje o grande dia. Kobe Bryant irá jogar sua última partida pela NBA e se aposentar. Foram 20 anos de dedicação, títulos, recordes, lesões, etc. A história de Kobe foi intensa do início ao fim. Hoje, às 23h30 (de Brasília), o último capítulo será escrito, no Staples Center, em Los Angeles, na sua própria casa.

Kobe Bryant é um dos maiores atletas da história do basquete. É considerado o melhor da era 'pós Jordan'. Inclusive, existem muitas comparações entre Bryant e o lendário camisa 23, como vídeos que mostram semelhanças entre os movimentos do Black Mamba e de Jordan (clique aqui para assistir ao vídeo).

Ao longo dos seus 20 anos de NBA, Kobe conquistou cinco títulos - sendo MVP das finais duas vezes (2009 e 2010). Foi MVP da temporada regular em 2008, cestinha da liga em 2006 e 2007. Em 2006, inclusive, anotou a segunda maior pontuação individual da história da liga ao fazer 81 pontos contra o Toronto Raptors, pontuação essa que só é superada pelos 100 pontos de Wilt Chamberlain.

A lista de Kobe Bryant na NBA é imensa. São 18 participações no All-Star Game, o segundo com mais na história. São 37 jogos em finais e 5,640 pontos em playoffs, o terceiro na história com mais pontos na pós-temporada, atrás apenas de Michael Jordan e Kareem Abdul-Jabbar. Kobe é também o terceiro em toda a história com mais pontos (33,054), atrás apenas de Kareem Abdul-Jabbar e Karl Malone. Os três, inclusive, são os únicos a passarem da marca dos 33 mil pontos.

Confira abaixo toda a trajetória da carreira de Kobe Bryant:

- O Começo

Kobe Bryant despontou no high school em Lower Merion, na Filadélfia. Sua grande habilidade impressionava, e ele optou por não fazer faculdade e ir direto para NBA, um dos poucos jogadores que fizeram isso e obtiveram sucesso. A escolha de Kobe, e sua habilidade, chamavam a atenção de toda a mídia, que rasgavam elogios.

Desde pequeno, Kobe torcia para os Lakers, conhecia a história da franquia, e tinha como ídolo o Magic Johnson. No draft de 1996, foi selecionado pelo Charlotte Hornets na pick 13. Mas, Bryant não queria jogar em Charlotte. Queria Los Angeles. Ele pediu a troca e o ex-jogador e ídolo dos Lakers, Jerry West, na época general manager da equipe, tratou de fazer a troca. Aos 17 anos, Kobe foi trocado pelo pivô Divac, um importante jogador da equipe na época, e realizava seu sonho de infância de jogar nos Lakers.

Kobe Bryant no draft de 1996 (Foto: Reprodução)
Kobe Bryant no draft de 1996 (Foto: Reprodução)

Em sua primeira temporada, o menino teve seus tempos contados. Teve média de 15 minutos em quadra e 7,6 pontos. A torcida se impressionou com a habilidade do jovem, que ia para cima de grandes jogadores como fazia no high school. Era impressionante. Kobe quebrou seu primeiro recorde ao se tornar o jogador mais jovem a jogar na NBA.

Na segunda temporada, como já era esperado, ele evoluiu. Com mais tempo em quadra, dobrou sua média de pontos de 7,6 para 15,4. Protagonizou um grande duelo contra Michael Jordan, anotando 33 pontos vindo do banco (confira no vídeo abaixo). Ali nascia uma discussão: Kobe seria o herdeiro do lugar de Jordan? Kobe seria o Jordan da nova geração? Kobe, inteligente, é claro, negou qualquer tipo de comparação. Mas Jordan sempre rasgou elogios ao menino de Lower Merion.

Também em seu segundo ano foi selecionado para o seu primeiro All-Star Game, no qual venceu o campeonato de enterradas. Mas, na segunda fase dos playoffs, os Lakers tiveram pela frente o Utah Jazz. Perdiam a série por 3 a 1 e o jogo cinco era decisivo. Com vários air-ball's seguidos, Kobe desperdiçou chances que podiam ter dado a vitória ao Lakers. A derrota eliminou a equipe dos playoffs, mas o jovem não foi crucificado. Pelo contrário, todos os jogadores, principalmente a grande estrela Shaquille O'Neal, abraçaram o jogador e deram apoio.

Kobe jogou todos os 50 jogos na temporada seguinte, que foi mais curta devido a greve na NBA. Nos playoffs, os Lakers foram varridos pelo San Antonio Spurs, mas a mídia continuava a comparar Kobe com Michael Jordan e Magic Johnson cada vez mais. Mas, para chegar no patamar dos grandes nomes da liga, Kobe precisava de títulos.

- O tricampeonato

1999/2000:

Na temporada de 1999/2000, Phil Jackson assumiu o comando do Lakers como treinador. O treinador seis vezes campeão com o Chicago Bulls de Michael Jordan, chegou a Los Angeles para fazer Kobe Bryant conquistar seus primeiros títulos.

Kobe e Shaquille O'Neal juntos formaram uma das maiores duplas da história do Lakers e da NBA, mesmo que entre tapas e beijos. Kobe liderou o Lakers em assistências e steals (roubos de bola) por jogo, e Shaq liderava em pontos e rebotes.

Nos playoffs, os Lakers eliminaram o Sacramento por 4 a 2, o Phoenix por 4 a 1, e na final da conferência venceram o Portland por 4 a 3. Nas finais, venceu o Indiana de Reggie Miller por 4 a 2, voltando ao topo da NBA pela primeira vez após a aposentadoria de Magic Johnson.

Kobe (esquerda), Phil Jackson (centro) e Shaquille O'Neal (direita) com o troféu de campeão, o primeiro do tricampeonato que viria a seguir (Foto: Getty Images)
Kobe (esquerda), Phil Jackson (centro) e Shaquille O'Neal (direita) com o troféu de campeão, o primeiro do tricampeonato que viria a seguir (Foto: Getty Images)

2000/2001:

A segunda temporada de Phil Jackson no comando dos Lakers foi melhor ainda. Atual campeões, os Lakers eram arrasador e Kobe Bryant não parava de evoluir.

Nos playoffs, os Lakers foram campeões da conferência sem perder um jogo. Varreram Portland Trail Blazers, Sacramento Kings e San Antonio Spurs por 4 a 0.

Nas finais da NBA, o adversário era o Philadelphia 76ers de Allen Iverson. Um dos maiores jogadores da mesma geração de Kobe, o número um do draft de 1996, comandou a vitória surpreendente dos Sixers em Los Angeles. Mas, os Lakers emplacaram uma sequência de quatro vitórias seguidas e levaram o título ao vencerem por 4 a 1.

Kobe com o troféu de campeão, o segundo seguido (Foto: Getty Images)
Kobe com o troféu de campeão, o segundo seguido (Foto: Getty Images)

2001/2002:

Quem poderia parar so Lakers de Kobe? Mais um ano e a franquia foi arrasadora. Kobe não parava de evoluir, tendo conseguido ser eleito pela primeira vez na carreira o MVP do All-Star Game, logo no ano de despedida de Michael Jordan.

Nos playoffs, vitórias por 4 a 0 sobre Portland na primeira fase, 4 a 1 sobre San Antonio Spurs na segunda fase e 4 a 3 no Sacramento Kings nas finais de conferência. Nas finais, varreu o New Jersey Nets por 4 a 0, e assim conquistou o tricampeonato. Kobe se tornou o jogador mais jovem com três títulos (23 anos).

Kobe ao lado de Shaquille O'Neal com o prêmio de MVP das finais pelo terceiro ano consecutivo (Foto: Getty Images)
Kobe ao lado de Shaquille O'Neal com o prêmio de MVP das finais pelo terceiro ano consecutivo (Foto: Getty Images)

- O fim da dinastia

Na temporada 2002/2003, Kobe Bryant viveu uma das melhores temporadas de sua vida. Teve média de 30 pontos, 6 assistências e 7 rebotes. No mês de fevereiro, Kobe fez mais de 40 pontos em nove jogos seguidos. Tudo parecia caminhar para mais um título dos Lakers, mas o San Antonio Spurs de Duncan e David Robinson pararam a equipe de Kobe e Shaq, e conquistaram o título da NBA logo depois.

Apesar dos três títulos juntos, alguns desentendimentos resultaram numa trade de Shaquille O'Neal, que deixou Los Angeles rumo à Miami, onde defenderia o Heat. Assim, Kobe tornou-se a grande estrela dos Lakers. Iniciou uma nova era em Los Angeles.

O primeiro confronto entre Kobe e Shaq após o pivô deixar o Lakers (Foto: Reprodução)
O primeiro confronto entre Kobe e Shaq após o pivô deixar o Lakers (Foto: Reprodução)

- O início do reinado de Kobe

Shaquille O'Neal deixou Los Angeles rumo à Miami, e assim, Kobe Bryant tornou-se a única e grande estrela dos Lakers. Em menos de 10 anos, o menino que sonhava em jogar nos Lakers virou o centro dos holofotes na Califórnia.

Na temporada 2005/2006, Kobe Bryant liderou a liga em pontos pela primeira vez na carreira, ao terminar com média de 35.4 pontos por jogo. No dia 22 de janeiro de 2006, Kobe fez 81 pontos contra o Toronto Raptors, a segunda maior pontuação individual da NBA, atrás apenas dos 100 pontos de Wilt Chamberlain.

Na temporada 2006/2007, Kobe mudou de número. Trocou a camisa 8 pela 24. Não se sabe o real motivo pela troca de número, talvez tenha sido por problemas contratuais com patrocinador esportivo, já que Kobe é patrocinado pela Nike e a Adidas que patrocina a liga e tinha materiais com "Kobe 8". Mas, a troca de números deu uma nova identidade ao Black Mamba. Com a 8, Kobe era 'coadjuvante' de Shaquille O'Neal, não era a grande estrela. Com a 24, Kobe era a grande estrela dos Lakers. Era uma nova fase, com um novo número. Além disso, na temporada 2006/2007, liderou a liga em pontos pela segunda vez com média de 31.6 pontos por jogo.

Na temporada 2007/2008, Kobe Bryant teve sua melhor temporada individualmente. Liderou os Lakers na campanha com 57 vitórias e 25 derrotas e foi eleito MVP da temporada regular pela primeira vez na carreira. Foi eleito também o MVP do All-Star Game pela segunda vez na carreira. Nos playoffs, comandou a equipe até as finais contra o Boston Celtics, mas os rivais levaram a melhor em seis jogos e conquistaram o título.

Kobe recebendo pela primeira vez seu prêmio de MVP da temporada da NBA (Foto: Getty Images)
Kobe recebendo pela primeira vez seu prêmio de MVP da temporada da NBA (Foto: Getty Images)

- O vice para os Celtics e o bicampeonato com revanche

Mesmo que tenha sido MVP, Kobe disse que fracassou no maior objetivo: conquistar o título da liga. O vice para o Celtics incomodou o Black Mamba, que parecia estar com mais gana de conquistar o campeonato em 2009.

Kobe chegou em 2009 mais focado, com mais vontade de ser campeão. E ele levava isso para seus companheiros. Ele motivava o time, usava suas emoções para desafiá-los. Era uma motivação nunca vista antes. Em 2009 também foi eleito pela terceira vez na carreira o MVP do All-Star Game.

O Orlando Magic, de Dwight Howard, surpreendeu e evitou o confronto que todos queriam entre Kobe e LeBron James, e foi o adversário dos Lakers nas finais da NBA. Os Lakers foram campeões e Kobe Bryant foi eleito o MVP das finais pela primeira vez na carreira.

Em 2009, pela primeira vez na carreira, Kobe foi campeão e MVP das finais (Foto: Getty Images)
Em 2009, pela primeira vez na carreira, Kobe foi campeão e MVP das finais (Foto: Getty Images)

Depois de perder as finais de 2008 e vencer em 2009, se engana quem acha que Kobe teria ficado satisfeito. Em 2010, a vontade de ser campeão mais uma vez continuou. Kobe liderou os Lakers novamente com 57 vitórias e 25 derrotas. Nos playoffs, os Lakers eliminaram o Oklahoma City Thunder do cestinha da temporada Kevin Durant por 4 a 2, depois varreram o Utah Jazz por 4 a 0, e nas finais da Conferência venceram o Phoenix Suns por 4 a 2.

Na final da NBA, o grande rival: Boston Celtics. Kobe sabia da dificuldade de vence-los na final, já que historicamente o resultado não é favorável para os Lakers. Em 2008, os Celtics haviam vencido os Lakers de Kobe em seis jogos por 4 a 2. Era a vingança. Kobe não queria ficar marcado por ser vice para os Celtics duas vezes.

"A possibilidade de perder para esses caras nas finais de novo, e saber o que isso significa como um torcedor do Lakers, assistir Jerry West perder para o Celtics várias vezes, a rivalidade entre Magic e Bird, e agora, eu faço parte de tudo isso... Esse time vai ficar conhecido por perder duas vezes para o Celtics? Eu acho que não", declarou Kobe na época.

Kobe liderou os Lakers nas finais, tendo média de quase 30 pontos por jogo. Nos dois primeiros jogos em Los Angeles, uma vitória para cada um e a série caminhou empatada para Boston. Uma sequência de três jogos seguidos no TD Garden que poderia dar o título para os Celtics, mas os Lakers venceram a primeira. Nos outros dois jogos, vitória dos donos da casa que venciam a série por 3 a 2. Uma vitória separava o título dos Celtics outra vez, mas a série caminhava para dois jogos finais em Los Angeles, já que os Lakers tiveram melhor campanha na temporada regular.

No jogo 6, Kobe liderou os Lakers com 26 pontos na vitória que empatou a série e forçou o decisivo jogo 7. O palco da final era o Staples Center, oportunidade para o Black Mamba dar a volta por cima. E ele não vacilou. Anotou 23 pontos e os Lakers foram campeões. Era o quinto título dele e seu segundo MVP das finais.

Em 2010, Kobe se vingou dos Celtics e conquistou o título da NBA, seu quinto na carreira (Foto: Divulgação/NBA)
Em 2010, Kobe se vingou dos Celtics e conquistou o título da NBA, seu quinto na carreira (Foto: Divulgação/NBA)

- Contusões, declínio e aposentadoria

Depois de conquistar o título em 2010, os Lakers não conseguiram repetir a dose em 2011. Em 2012, o time enfraqueceu mais. Kobe foi ficando mais velho, mas continuava sendo um dos cestinhas da liga. Em 2011 foi eleito pela quarta e última vez MVP do All-Star Game. Entretanto, os Lakers começavam a ficar ameaçado de conseguir vaga nos playoffs.

Em 2013, os Lakers precisavam de uma arrancada para não ficar de fora dos playoffs, e Kobe Bryant, aos 35 anos, carregou a equipe para evitar o vexame, já que faziam anos que a equipe não ficava de fora da fase final da liga. Kobe tinha uma incrível média de 27 pontos por jogo e quase 40 minutos por partida.

Contra o Golden State Warriors, no dia 12 de abril de 2013, já com os playoffs batendo na porta, Kobe sofreu a lesão mais grave de sua carreira ao romper o tendão de Aquiles. O Black Mamba, ao ser derrubado na tentativa de invadir o garrafão, acabou lesionado. Resultado do desgaste forçado pelo então treinador Mike D'Antoni. Kobe jogava tempo demais. Um dia antes, havia jogado os 48 minutos e anotado 49 pontos contra o Trail Blazers. E não era a primeira vez na temporada que jogava quase o jogo todo. Com 45 minutos de quadra, Kobe machucou. Com o tendão de Aquiles rompido, ainda cobrou os dois lances livres que foram decisivos na vitória dos Lakers por dois pontos. Kobe, aquele dia, encerrou a partida com 34 pontos e, dois dias depois, foi eleito o jogador da semana.

O time dos Lakers, que já era limitado, perdeu Kobe para os playoffs, e acabou varrido pelo San Antonio Spurs por 4 a 0. Foi o trágico fim de um time de cinco estrelas que fracassou.

Kobe sofreu a lesão mais grave de sua carreira em 2013 ao romper o tendão de Aquiles (Foto: Reprodução)
Kobe sofreu a lesão mais grave de sua carreira em 2013 ao romper o tendão de Aquiles (Foto: Reprodução)

A lesão no tendão de Aquiles gerou discussão sobre o futuro de Kobe Bryant. A aposentadoria seria o caminho? O Black Mamba não quis pensar nisso. Na história da NBA, Isiah Thomas, grande ídolo do Detroit Pistons na década de 80, encerrou a carreira aos 32 anos devido a essa lesão em 1990. Mas Kobe tinha outro exemplo positivo: Dominique Wilkins, que sofreu essa lesão, mas voltou melhor ainda, aumentando suas médias.

Depois de oito meses parado, Kobe retornou as quadras no dia 8 de dezembro de 2013, contra o Toronto Raptors. Assim como Dominique Wilkins em 1992/1993, superou a lesão no tendão de Aquiles e não se aposentou, entretanto, não obteve o mesmo nível de jogo de antes. Nove dias depois, fraturou a tíbia e, em março de 2014, foi anunciado que ele estava de fora da temporada 2013/14. Jogou apenas seis jogos na temporada 2013/2014.

Kobe retornou no início da temporada 2014/15. Em meio a altos e baixos, conseguiu superar Michael Jordan em pontos e se tornar o 3º maior cestinha da história da liga. Mas, com as contantes lesões nos anos anteriores, jogou apenas 35 de 82 jogos na temporada. Kobe teve seu pior aproveitamento em chutes na temporada na carreira (37%).

Kobe passou Michael Jordan em pontos na carreira em 2014, o 3º maior da história (Foto: Divulgação/NBA)
Kobe passou Michael Jordan em pontos na carreira em 2014, o 3º maior da história (Foto: Divulgação/NBA)

No dia 29 de novembro de 2015, Kobe anunciou que iria se aposentar ao término da temporada 2015/16. O anúncio foi feito através de uma carta no 'The Players Tribune'. Seu corpo já não aguenta mais a rotina. As graves lesões sofridas nos últimos anos, principalmente no ombro e na região de Aquiles, incomodam Kobe, que ficou de fora 16 jogos nesta temporada. Bryant fez de tudo para jogar as partidas fora de casa, para se despedir dos seus fãs de outras cidades. Não ficou de fora um jogo fora de casa.

Mesmo em sua última temporada, Kobe ainda conseguiu atingir feitos importantes. Kobe atingiu os 33 mil pontos na carreira. Somente ele, Kareem Abdul-Jabbar e Karl Malone superaram os 33 mil pontos. No All-Star Game, foi o mais votado e chegou a sua 18º participação, o segundo com mais participações na história.

Agora, chegou a hora de se despedir da sua própria casa. O último capítulo da imensa e vitoriosa história de Kobe Bryant será escrita hoje. O dia do fim chegou. Kobe deixará saudades e seu legado nos Lakers. Obrigado por tudo, Kobe!

- Prêmios

5x NBA Champion: 1999-2000, 2000-01, 2001-02, 2008-09 e 2009-10
2x NBA Finals MVP: 2008-09 e 2009-10
1x NBA MVP: 2007-08
2x NBA Scoring Champion: 2006 e 2007
4x NBA All-Star Game MVP: 2002, 2007, 2009 e 2011
18x NBA All-Star Game: 1997-98, 1999-00, 2000-01, 2001-02, 2002-03, 2003-04, 2004-05, 2005-06, 2006-07, 2007-08, 2008-09, 2010-11, 2011-12, 2012-13, 2013-14, 2014-15 e 2015-16
11x All-NBA First Team: 2001-02, 2002-03, 2003-04, 2005-06, 2006-07, 2007-08, 2008-09, 2009-10, 2010-11, 2011-12 e 2012-13
2x All-NBA Second Team: 1999-00 e 2000-01
2x All-NBA Third Team: 1998-99 e 2004-05
9x NBA All-Defensive First Team: 1999-00, 2002-03, 2003-04, 2005-06, 2006-07, 2007-08, 2008-09, 2009-10 e 2010-11
3x NBA All-Defensive Second Team: 2000-01, 2001-02 e 2011-12.
2x Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos: 2008 e 2012
1x Medalha de Ouro FIBA Americas Championship: 2007

- Outros feitos

- Recorde da NBA de bolas de três pontos em um jogo: 12
- 3º maior cestinha da história da NBA (33,054 pontos)
- 1º maior cestinha da história do Los Angeles Lakers (33,054 pontos)
- 3º maior cestinha na história dos playoffs da NBA com 5,640 pontos
- 2ª maior pontuação individual em um jogo: 81 pontos
- Fez 50 pontos ou mais em 24 jogos, atrás apenas de Wilt Chamberlain (118) e Michael Jordan (31)
- 5º jogador com mais arremessos certos na história da NBA, atrás de Kareem Abdul-Jabbar, Karl Malone, Wilt Chamberlain e Michael Jordan
- 20 temporadas pelo Los Angeles Lakers, recorde de um jogador por um time em todas as ligas americanas