Crítica: The Walking Dead 07x01 - The Day Will Come When You Won't Be
Retorno é ainda mais sanguinário com um vilão realmente de dar medo. (Foto: Divulgação/Fox)

O aguardado retorno de The Walking Dead chegou e de longe mostrou ser o melhor episódio de todos até agora! A série de zumbis mais famosa dos últimos anos estreou simultaneamente em quase todos os pais do mundo. Muitos queriam saber quem Negan (Jeffrey Dean Morgan) havia matado, a surpresa acabou sendo bem maior que a esperada.

Afinal, o que dizer de Jeffrey Dean Morgan? O ator vive o vilão Negan magistralmente: Insano, sarcástico, sangue frio, capaz de fazer as pessoas fazerem tudo ao seu favor, não tem pena de ninguém fato que chocou a maioria. O antagonista é tudo que o show precisava, não tem um apelo emocional como o governador, ele é capaz de rir enquanto mata alguém com sua preciosa Lucille (o bastão).

As mortes causas por ele deixaram todos perplexos e reacendeu a questão: A brutalidade humana sempre será algo a ser estudado. Em um mundo saturado por zumbis, surgir alguém com pensamentos doentios acaba virando uma preocupação até maior à quem tem o intuito de sobreviver.

Outro destaque é Andrew Lincoln em que mais um ano dá vida à Rick Grimes, sua atuação foi bem executada, até porque seu personagem é bem difícil de ser interpretado. Pela primeira vez vimos um Rick totalmente perturbado com o fato de ter de obedecer a Negan para manter seus entes queridos a salvo.

No início é filmado ele ameaçando dizendo "eu vou te matar, não agora, nem amanhã, mas eu vou te matar" e no final ele percebendo que não tem forças para enfrentá-lo. Outros destaques são para Chandler Rigss (Carl Grimes) e Lauren Cohan (Maggie Greene) que protagonizam as cenas mais chocantes e emocionantes da trama. O que confirma que o futuro dos dois personagens será largo e bem desenvolvido.

Nas partes técnicas o seriado não deixou a desejar, pela parte da fotografia temos algo que cumpre o papel de exibir o ambiente pós-apocalíptico, zumbis para todo o lado. Com as cores mais escuras e cinzentas mostrando um sentimento de luto misturado com culpa pelo protagonista. A  ressalva que fica é trilha sonora não ser tão intensa quanto o ritmo do episódio, mas ainda assim é boa

Pelo lado dos movimentos de câmera, eles são excelentes mostrando a agonia do Rick por completo, surpreendendo tanto que acredite, até o espectador se sentia agoniado e aflito. Algo que deixa genial, conseguindo transpor todos os sentimentos vividos pelo grupo no episódio. Destaque pra cena em que o protagonista precisa matar zumbis e acaba mostrando seu medo em perder alguém do seu bando.

O roteiro assinou o melhor episódio até então, com vários plot twist. Apesar das mortes sejam óbvias para alguns, o jeito em que foram executadas e a forma de como a trama se desenvolveu a partir desse momento são os pontos altos. Sem contar que na ação constante mostrada que fazem o tempo de duração parecer curto e deixar o final com o gostinho de quero mais.

Ao se contar o fato da sétima temporada de The Walking Dead ter sido aguardada por todo mundo, após o ótimo último ano, a série surpreende muito no primeiro episódio dessa nova era, principalmente pela parte de ação um tanto sanguinária.

É claro que há muito que ser mostrado como a aparição de Ezequiel e Shiva (tigre    produzido em partes de CGI e  Animatronics), os habitantes de Alexandria, Carol, Morgan, Tara. Mas agora a série está excelente, e com ótima margem de progresso. Só nos resto aguardar o próximo episódio para saciar a vontade de quero mais. O apocalipse zumbi nunca foi tão aterrorizador quanto agora.

Nota 8,5

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