Parece que o dono de uma das recepções mais incríveis dos últimos anos no New York Giants não está feliz. Com uma temporada decepcionante e muito abaixo do esperado, o WR Odell Beckham Jr. parece não estar em seu melhor momento e desabafou sobre isso durante esta semana. Além disso, seu ex-treinador, Tom Coughlin, falou sobre a questão, afirmando que gostaria de ajudá-lo.

O desempenho ruim diante do Minnessota Vikings na terceira semana da NFL foi o limite para Odell Beckham Jr. O WR, considerado um dos melhores atualmente, faz uma temporada fraca e só na última partida teve três recepções e 23 jardas. No total, são 22 recepções, 303 jardas e nenhum touchdown. Com o momento desfavorável, o jogador falou para a ESPN norte-americana que está insatisfeito e que se sente perseguido pela arbitragem da liga.

"Futebol americano é o meu santuário. É onde eu acho refúgio. É onde eu me sinto feliz, mas não estou me divertindo mais", afirmou Odell. Nas últimas semanas, seu comportamento agressivo tem chamado atenção, já que, após a derrota contra o Redskins, por exemplo, ele não se conteve e deu um soco em um dos goals em que os kickers treinam.

Odell acredita que está sendo perseguido e que todos estão contra ele. "Você tem que se proteger todas as vezes. Eu preciso saber onde eu estou, e eu sei que estão todos contra mim. Eu tenho que assumir que estou sempre errado, não importa o que seja. É algo difícil de colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo", comentou o WR.

As multas ao atleta do New York Giants não são novas e, no total, foram seis em apenas duas temporadas. O treinador Ben McAdoo comentou na última semana que Odell "precisa controlar suas emoções melhor e não ser uma distração para ele e seus companheiros de equipe". Eli Manning, QB do Giants, também comentou que o WR tem "colocado tudo na conta dele mesmo".

O ex-head coach do New York Giants, Tom Coughlin, conversou com o programa "We Need To Talk", da CBS Sports, e comentou sobre o jogador e o momento que ele vive. "Ele é um ótimo rapaz. É um cara de equipe no vestiário. É só que, quando ele chega no campo, só há uma forma que ele sabe jogar. Gostaria muito de ajudá-lo nisto porque acredito muito no potencial dele, mas para seu próprio bem ele precisa se acalmar pois é uma distração. Se assistir um jogo, a câmera está nele o tempo inteiro", disse Coughlin.