O aumento de participantes da Eurocopa de 16 para 24 seleções beneficiou muitos escretes que apenas sonhavam em participar da maior competição do Velho Continente. A edição de 2016 terá um número expressivo de estreantes: cinco. As felizardas foram Albânia, Eslováquia, Irlanda do Norte, Islândia e País de Gales. O sonho de estar entre os grandes esquadrões do futebol europeu está prestes a se realizar. Mas essas seleções não querem ir à França somente para cumprir tabela. Querem mostrar que são capazes de alçar voos ainda maiores.

A Uefa Euro 2016 começa na próxima sexta-feira (10), juntamente com a árdua tarefa dessas equipes.

Albânia aposta na força do grupo para surpreender

Nas Eliminatórias da Euro, a Albânia caiu em uma chave extremamente equilibrada. Teve Portugal, Dinamarca, Sérvia e Armênia como adversárias no Grupo I. Os albaneses comprovaram que a boa campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, quando brigaram por vaga na repescagem, não foi apenas uma miragem. Conseguiram a segunda colocação - apenas os lusos ficaram à frente -, o suficiente para uma classificação direta à Eurocopa. Os rubro-negros estarão presentes em uma competição de grande porte pela primeira vez.

O plantel comandado pelo italiano Gianni De Biasi não tem nenhum jogador diferenciado ou acima da média. Os trunfos dos Águias são a união do grupo e o comprometimento tático em campo.

O italiano Gianni De Biasi treina a Albânia desde 2013 (Foto: giannidebiasi;it)

Dos 23 convocados, apenas sete atuam nas seis grandes ligas. O restante está espalhado pela Europa, sendo somente dois na própria Albânia. O campeonato suíço é o que mais reserva jogadores à delegação: cinco. Apenas um joga fora da Europa: o meia Shkëlzen Gashi, no Colorado Rapids, dos EUA:

Os destaques do setor defensivo ficam por conta do goleiro Etrit Berisha, da Lazio, dos zagueiros Lorik Cana, do Nantes, Elseid Hysaj, do Napoli, e Ansi Agolli, do Qarabag. A experiência de Cana, que passou a vida toda jogando em campeonatos renomados, já defendeu seu país em 91 partidas e é o jogador que mais vezes vestiu a camisa da Albânia, pode ajudar um time o qual trilhará caminhos jamais percorridos.

No meio-campo, a função de "maestro" cabe a Taulant Xhaka, jogador do Basel e irmão de Granit Xhaka, volante que recentemente se transferiu do Borussia Mönchengladbach para o Arsenal. Burim Kukeli, do Zürich, e Ermir Lenjani, companheiro de Cana no Nantes, são as outras peças carimbadas de De Biasi para a "meiuca".

Taulant Xhaka dita o ritmo do meio-campo da Albânia (Foto: Uefa/Getty Images)

Já no ataque, a ausência de Hamdi Salihi na convocação gerou polêmica. Ele marcou 28 gols com a camisa do Skënderbeu Korçë, atual hexacampeão do país, nesta temporada. "Preparei a lista depois de analisar cada detalhe de cada jogador. É minha opinião, e nada mais. Mandei uma mensagem para jogador explicando minha decisão, como sempre faço", disse De Biasi à imprensa ao anunciar a lista de convocados. Foram chamados para o setor Armando Sadiku, do Vaduz, Sokol Cikalleshi, do Istambul Basaksehir, e Bekim Balaj, do Rijeka.

O sorteio colocou a Albânia no mesmo grupo da anfitriã França. Motivo suficiente para ficar com o sinal de alerta ligado. Mas os recentes duelos com os franceses foram de bom grado para os albaneses: empate em 1 a 1 na França e vitória por 1 a 0 em casa, ambos em amistosos - como o grupo da Albânia nas Eliminatórias só tinha cinco times, o que folgaria na rodada teria o direito de jogar amistoso com o país-sede da Euro. Também estão no Grupo A a Romênia e a Suíça. Seria a Albânia capaz de surpreender a Europa novamente?

Caminhada rumo à Eurocopa 2016

Grupo I
Portugal 0 x 1 Albânia
Albânia 1 x 1 Dinamarca
Sérvia 0 x 3 Albânia*
Albânia 2 x 1 Armênia
Dinamarca 0 x 0 Albânia
Albânia 0 x 1 Portugal
Albânia 0 x 2 Sérvia
Armênia 0 x 3 Albânia

* Jogo abandonado após confusão generalizada provocada por um drone lançado no estádio por um torcedor da Albânia. A Uefa deu a vitória à Albânia por 3 a 0

Convocados

Goleiros: Etrit Berisha (Lazio - Itália), Orges Shehi (Skënderbeu Korçë - Albânia) e Alban Hoxha (Partizani Tirana - Albânia);
Defensores: Lorik Cana (Nantes - França), Ansi Agolli (Qarabag - Azerbaijão), Andi Lila (PAS Giannina - Grécia), Mërgim Mavraj  (Köln - Alemanha), Elseid Hysaj (Napoli - Itália), Arlind Ajeti (Frosinone - Itália), Naser Aliji (Basel - Suíça) e Frederic Veseli (Lugano - Suíça);
Meias: Odise Roshi  (Rijeka - Croácia), Migjen Basha (Como - Itália), Ermir Lenjani (Nantes - França), Amir Abrashi (Freiburg - Alemanha), Ergys Kaçe (PAOK - Grécia), Burim Kukeli  (Zürich - Suíça), Ledian Memushaj  (Pescara - Itália), Shkëlzen Gashi (Colorado Rapids - EUA) e Taulant Xhaka (Basel - Suíça);
Atacantes: Armando Sadiku (Vaduz - Liechtenstein), Sokol Cikalleshi (Istambul Basaksehir - Turquia) e Bekim Balaj  (Rijeka - Croácia).

Tabela

Grupo A
11/06 - Albânia x Suíça - Stade Bollaert-Delelis, em Lens
15/06 - França x Albânia - Stade Vélodrome, em Marselha
19/06 - Romênia x Albânia - Parc Olympique Lyonnais, em Lyon

Eslováquia: Hamsik é a estrela de um plantel onde muita gente joga junto há um bom tempo

Presente na Copa do Mundo de 2010, faltava à Eslováquia sentir o gosto de jogar uma Eurocopa. A classificação à Euro 2016 mostra que os eslovacos têm uma das seleções que mais crescem no futebol. Os Falcões contam com o melhor plantel de sua curta história. Caminham para se firmar depois de a rival República Tcheca ter herdado os resultados da Tchecoslováquia, antiga potência do futebol europeu.

Técnico da seleção eslovaca desde 2013, Ján Kozák tem em mãos um grupo composto por vários jogadores que estiveram na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Dos 23 convocados à Euro, 10 marcaram presença no Mundial sediado no continente africano: o goleiro Ján Mucha, os defensores Peter Pekarík, Martin Skrtel, Ján Durica e Kornel Saláta e os meias Vladimir Weiss, Stanislav Sesták, Miroslav Stock, Juraj Kucka e Marek Hamsík. Todos com grande importância para a delegação, tanto pela experiência quanto pelas boas atuações em campo. E o seleto grupo poderia ser maior, tendo em vista que o interminável atacante Robert Vittek, maior artilheiro da Eslováquia com 23 gols, não foi chamado por conta de uma lesão. Mas uma coisa que não falta a essa seleção é entrosamento.

Ján Kozák chegou durante a crise da seleção nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, arrumou a casa e levou a Eslováquia à Eurocopa de 2016 (Foto: Joe Klamar/AFP/Getty Images)

A qualidade do plantel foi reforçada pelo segundo lugar no Grupo C das Eliminatórias da Euro, no qual superou a Ucrânia na luta pela segunda vaga direta. O ponto alto da campanha foi a vitória sobre a poderosa Espanha, atual bicampeã continental, por 2 a 1 em Zilina.

A Eslováquia deposita suas maiores expectativas em Marek Hamsík. Revelado pelo Slovan Bratislava, Hamsik. Foi ao exterior ainda com 17 anos, rumo ao Brescia. Está no Napoli desde 2007. De lá para cá, foram 403 jogos e 98 gols. Tornou-se ídolo dos partenopei. Hoje com 28 anos, é referência tanto no seu clube quanto na seleção de seu país. Pela seleção nacional, são 87 partidas e 18 tentos.

Marek Hamsík é o astro da seleção eslovaca

Na Euro, o time faz companhia a Inglaterra, Rússia e País de Gales. Não é um grupo fácil, mas há condições de passar de fase. Vale lembrar que os líderes e vice-líderes e os quatro melhores terceiros colocados vão ao mata-mata. Futebol e time para isso a Eslováquia tem.

Caminhada rumo à Eurocopa 2016

Grupo C
Ucrânia 0 x 1 Eslováquia
Eslováquia 2 x 1 Espanha
Belarus 1 x 3 Eslováquia
Macedônia 0 x 2 Eslováquia
Eslováquia 3 x 0 Luxemburgo
Eslováquia 2 x 1 Macedônia
Espanha 2 x 0 Eslováquia
Eslováquia 0 x 0 Ucrânia
Eslováquia 0 x 1 Belarus
Luxemburgo 2 x 4 Eslováquia

Convocados

Goleiros: Ján Mucha (Slovan Bratislava - Eslováquia), Ján Novota (Rapid Viena - Áustria), Matús Kozacik (Viktoria Plzen - República Tcheca);
Defensores: Peter Pekarík (Hertha Berlim - Alemanha), Martin Skrtel (Liverpool - Inglaterra), Ján Durica (Lokomotiv Moscou - Rússia), Norbert Gyömbér (Roma - Itália), Milan Skrinlar (Sampdoria - Itália), Tomás Hubocan (Dynamo Moscou - Rússia), Kornel Saláta (Slovan Bratislava - Eslováquia) e Dusan Svento (Köln - Alemanha);
Meias: Ján Gregus (Baumit Jablonec - República Tcheca), Vladimir Weiss (Al-Gharafa - Catar), Ondrej Duda (Legia Varsóvia - Polônia), Stanislav Sesták (Ferencváros - Hungria), Miroslav Stoch (Bursaspor - Turquia), Patrik Hrosovský (Viktoria Plzen - República Tcheca), Marek Hamsik (Napoli - Itália), Juraj Kucka (Milan - Itália), Robert Mark (PAOK - Grécia) e Viktor Pecovsky (Zilina - Eslováquia)
Atacantes: Adam Nemec (Willem II - Holanda) e Michal Duris (Viktoria Plzen - República Tcheca)

Tabela

Grupo B
11/06 - País de Gales x Eslováquia - Nouveau Stade de Bordeaux, em Bordeaux
15/06 - Rússia x Eslováquia - Stade Pierre-Mauroy, em Lille
20/06 - Eslováquia x Inglaterra - Stade Geoffroy-Guichard, em Saint-Étienne

LEIA TAMBÉM: País de Gales - Bale é o cara para conduzir os galeses a mais uma façanha

Irlanda do Norte: uma seleção genuinamente britânica

Fundada em 14 de novembro de 1880, a seleção da Irlanda do Norte é a quarta mais longeva do mundo. Apenas Inglaterra, Escócia e País de Gales, suas "colegas" do Reino Unido da Grã-Bretanha, são mais velhas. A tradição norte-irlandesa não se resume ao longo tempo de serviço; também se insere nas três vezes em que disputou a Copa do Mundo: 1958, 1982 e 1986. Foi quadrifinalista na Suécia, chegou à "segunda fase" na Espanha e caiu na fase de grupos no México.

Pode-se dizer que o grupo comandado por Michael O'Neill é britânico em sua essência. Dos 23 convocados, somente um joga fora da Grã-Bretanha: o experiente zagueiro Aaron Hughes, 36 anos, do Melbourne City, da Austrália. Ele, inclusive, é um dos pilares do plantel - que, a exemplo do da Albânia, não tem nenhum jogador "absurdão", mas se vale da união e aplicação tática para se sobressair diante das adversidades.

Técnico da Irlanda do Norte desde 2011, Michael O'Neill fez história ao levar a seleção à sua primeira Euro (Foto: Getty Images) 

Quem também merece destaque é o atacante Kyle Lafferty (28), que já balançou as redes pelos alviverdes 17 vezes, sete delas nas Eliminatórias da Euro. Centroavante do Birmingham - seus direitos federativos, no entanto, pertencem ao Norwich -, da segunda divisão inglesa, Outro grande nome do elenco é o meia Steven Davis (31), capitão da seleção e jogador do Southampton.

Lafferty e Davis estão entre os 18 jogadores da seleção da Irlanda do Norte que hoje fazem carreira na Inglaterra. Destes convocados, cinco atuaram na Premier League na última temporada; oito jogaram a Championship; quatro, a League One; um, a League Two - o solitário jogador da quarta divisão inglesa do grupo é o veterano Roy Carroll (38), dono da meta norte-irlandesa. Os quatro restantes estão na Escócia, todos na primeira divisão. Apesar de estar basicamente concentrado em um país, o grupo é bastante diversificado em relação a campeonatos.

Kyle Lafferty, o "homem-gol" da Irlanda do Norte (Foto: Milos Bicanski/Getty Images)

A campanha da Irlanda do Norte nas Eliminatórias foi bastante consistente: seis vitórias, três empates e apenas uma derrota, campanha que lhe rendeu a liderança do Grupo F. Na Euro, as partidas contra Alemanha, Polônia e Ucrânia, pelo Grupo C, prometem ser tarefas ingratas. Se tiverem atuações dignas, os norte-irlandeses já poderão se dar por satisfeitos.

Caminhada rumo à Eurocopa 2016

Grupo F
Hungria 1 x 2 Irlanda do Norte
Irlanda do Norte 2 x 0 Ilhas Faroe
Grécia 0 x 2 Irlanda do Norte
Romênia 2 x 0 Irlanda do Norte
Irlanda do Norte 2 x 1 Finlândia
Irlanda do Norte 0 x 0 Romênia
Ilhas Faroe 1 x 3 Irlanda do Norte
Irlanda do Norte 1 x 1 Hungria
Irlanda do Norte 3 x 1 Grécia
Finlândia 1 x 1 Irlanda do Norte

Convocados

Goleiros: Michael McGovern (Hamilton - Escócia), Roy Carroll (Notts County - Inglaterra) e Alan Mannus (St. Johnstone - Escócia);
Defensores: Conor McLaughin (Fleetwood Town - Inglaterra), Gareth McAuley (West Brom - Inglaterra), Jonny Evans (West Brom - Inglaterra), Chris Baird (Derby County - Inglaterra), Luke McCullough (Doncaster - Inglaterra), Paddy McNair (Manchester United - Inglaterra), Aaron Hughes (Melbourne City - Austrália), Craig Cathcart (Watford - Inglaterra) e Lee Hodson (Milton Keynes Dons - Inglaterra);
Meias: Shane Ferguson (MIllwall - Inglaterra), Niall McGinn (Aberdeen - Escócia), Steven Davis (Southampton - Inglaterra), Corry Evans (Blackburn - Inglaterra), Stuart Dallas (Leeds United - Inglaterra), Oliver Norwood (Reading - Inglaterra) e Jamie Ward (Nottingham Forest - Inglaterra);
Atacantes: Will Grigg (Wigan - Inglaterra), Kyle Lafferty (Birmingham - Inglaterra), Conor Washington (QPR - Inglaterra) e Josh Magennis (Kilmarnock - Escócia).

Tabela

Grupo C
12/06 - Polônia x Irlanda do Norte - Allianz Riviera, em Nice
16/06 - Ucrânia x Irlanda do Norte - Parc Olympique Lionnais, em Lyon
21/06 - Irlanda do Norte x Alemanha - Parc des Princes, em Paris

Islândia: o interminável Gudjohnsen acompanha uma geração que promete alavancar a reputação do país no futebol

Em 2014 já falávamos da Islândia. Lugar onde o sol se prolonga até altas horas no verão e no inverno os dias são normalmente escuros, o gelado - no inverno, as temperaturas chegam a -10°C - e pequenino - a área é de apenas 103.001 km², e o número de habitantes é de aproximadamente 323 mil - país tem investido em centros de treinamento com gramados artificiais - as baixas temperaturas explicam tudo - para o desenvolvimento do futebol.

Os jogadores mais talentosos saem do país cedo. Não à toa a seleção é toda composta por pessoas que jogam fora da Islândia. O campeonato nacional não é dos mais competitivos.

Destaques da campanha que levou os Strákarnir okkar ("Nossos garotos", na língua islandesa) à repescagem nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, os jovens meias Aron Gunnarsson, Gylfi Thór Sigurdsson e Birkir Bjarnason e os também jovens atacantes Kolbeinn Sigthórsson e Alfred Finnbogason mantiveram as boas atuações nas Eliminatórias da Euro 2016. Na defesa se destacam o goleiro Hannes Thór Halldórsson, o seguro zagueiro Ragnar Sigurdsson e os experientes Kári Árnason e Birkir Már Sæversson.

Dentro de casa, o time treinado pela dupla Lars Lagerbäck e Heimir Hallgrímsson - sueco e islandês, respectivamente - não perdeu para ninguém na corrida rumo à Eurocopa. Venceu Turquia, Holanda e República Tcheca e ainda se deu ao luxo de empatar com Cazaquistão e Letônia. A campanha fora de casa foi igualmente impressionante, com três triunfos, sobre Holanda, Cazaquistão e Letônia, e apenas duas derrotas, para República Tcheca e Turquia - quando só cumpria tabela. Foi a segunda colocada do Grupo A, com 20 pontos.

Lars Lagerbäck e Heimir Hallgrímsson, a dupla que vem revolucionando o futebol na Islândia. O país era 108º no ranking da Fifa quando eles assumiram. Hoje, é o 35º (Foto: Uefa/Getty Images)

A Islândia conta, ainda, com o interminável Eidur Gudjohnsen. O atacante de 37 anos é o maior artilheiro da história da Islândia, com 25 gols, e o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa da seleção, com 85 presenças em campo - a primeira em 1996. Presente em épocas nas quais seu país não era sinônimo de bom futebol, Gudjohnsen também faz parte do melhor momento da história da seleção da Islândia. Sua presença entre os 23 que vão à Euro pode ser vista como o ponto alto de uma carreira em plena reta final. E justifica a gigante idolatria que os islandeses sentem por quem levou o nome do país a grandes ligas como a inglesa, espanhola, francesa e holandesa.

Eidur Gudjohnsen é a sensação entre os convocados da Islândia para a Euro 2016 (Foto: Uefa/Getty Images)

Os oponentes da Islândia no Grupo F da Euro serão Portugal, Hungria e Áustria. Tendo em vista os desafios já superados, os islandeses se mostram capazes de quebrar mais barreiras e de continuarem a encantar os amantes do futebol.

Após a Euro, Lagerbäck sairá do comando dos Azuis e deve deixar o time nas mãos de Hallgrimsson. Em entrevista ao jornal sueco Dagens Nyheter, Lars afirmou que a decisão foi muito difícil de ser tomada e que ela está relacionada à sua idade - ele tem 67 anos.

Caminhada rumo à Eurocopa 2016

Grupo A
Islândia 3 x 0 Turquia
Letônia 0 x 3 Islândia
Islândia 2 x 0 Holanda
República Tcheca 2 x 1 Islândia
Cazaquistão 0 x 3 Islândia
Islândia 2 x 1 República Tcheca
Holanda 0 x 1 Islândia
Islândia 0 x 0 Cazaquistão
Islândia 2 x 2 Letônia
Turquia 1 x 0 Islândia

Convocados

Goleiros: Hannes Thór Halldórsson (Bodø/Glimt - Noruega), Ogmundur Kristinsson (Hammarby - Suécia) e Ingvar Jónsson (Sandefjord - Noruega);
Defensores: Birkir Már Sæversson (Hammarby - Suécia), Haukur Heidar Hauksson (AIK - Suécia), Hjörtur Hermannsson (Göteborg - Suécia), Sverrir Ingi Ingason (Lokeren - Bélgica), Ragnar Sigurdsson (Krasnodar - Rússia), Kári Árnason (Malmö - Suécia), Hördur Björgvin Magnusson (Cesena - Itália) e Ari Freyr Skúlason (Odense - Dinamarca);
Meias: Jóhann Berg Gudmundsson (Charlton - Inglaterra), Birkir Bjarnason (Basel - Suíça), Gylfi Thór Sigurdsson (Swansea - País de Gales), Rúnar Már Sigurjónsson (Sundsvall - Suécia), Aron Gunnarsson (Cardiff - País de Gales), Theódor Elmar Bjarnason (Aarhus - Dinamarca), Emil Hallfredsson (Udinese - Itália) e Arnór Ingvi Traustason (Norrköping - Suécia);
Atacantes: Kolbeinn Sigthórsson (Nantes - França), Alfred Finnbogason (Augsburg - Alemanha), Jón Dadi Bödvarsson (Kaiserslautern) e Eidur Gudjohnson (Molde - Noruega).

Tabela

Grupo F
14/06 - Portugal x Islândia - Stade Geoffroy-Guichard, em Saint-Étienne
18/06 - Islândia x Hungria - Stade Vélodrome, em Marselha
22/06 - Islândia x Áustria - Stade de France, em Saint-Denis