Nesta quinta-feira (16), mais de 47 mil pessoas acompanharam a vitória dos Estados Unidos diante do Equador, em partida válida pelas quartas de final da Copa América Centenário. Clint Dempsey, ídolo do Seattle Sounders, abriu o placar. Zardes ampliou a vantagem e Arroyo diminuiu no segundo tempo. Com a classificação, o USMNT espera o vencedor de Argentina e Venezuela na semifinal.

A seleção estadunidense não contou com o lateral Yedlin, que cumpriu suspensão após receber cartão vermelho na partida anterior. Besler entrou como titular atuando pelo lado esquerdo, Johnson atuou improvisado na lateral direita. Durante a partida, Wood e Bedoya receberam cartões amarelos, assim, os dois estão fora da semifinal. Jones foi expulso após tentar agredir o adversário e também será desfalque.

A vitória dos EUA recolocou a seleção em uma semifinal de Copa América após 21 anos. Em 1995, eles ficaram na quarta colocação. Agora dentro de casa, com o apoio da nação e contando com uma torcida organizada muito forte e participativa, os americanos tentarão surpreender a todos e chegar à final.

Jurgen Klinsmann analisou o adversário em entrevista coletiva após a vitória em Seattle: “Essa equipe é muito boa. Eles estão em segundo nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo. Não foi por acaso que eles nos colocaram em grandes dificuldades nos últimos 15/20 minutos porque este é um dos melhores times do mundo.

Eu não falei muito sobre o Equador (em outras entrevistas), porque eu não queria aumentar a moral deles. Esta seleção é muito boa”, revelou.

No comando da Seleção dos EUA desde 2011, Klinsmann falou sobre seu trabalho: “O projeto está amadurecendo, os jogadores estão amadurecendo. Eles estão aprendendo a cada jogo que podemos jogar neste tipo de ambiente.

Nós trouxemos alguns jovens com ao longo do caminho nos últimos dois anos e eles deram um enorme passo a frente esta noite. Eles merecem esta vitória”, disse o alemão.

Dempsey deixou a Europa para jogar pelo Seattle Sounders, equipe que manda seus jogos no CenturyLink Field. O ídolo local foi o nome do jogo. O técnico comentou sobre o camisa 8 e ex-capitão da Seleção: “Clint é especial. Ele mostrou nas últimas semanas o que ele fez através de toda a sua carreira. Ele está bem ali onde ele deve estar e o desempenho dele foi inacreditável.

O veterano de 33 anos era capitão da seleção, mas ano passado, em um clássico contra o Portland Timbers, pela Copa dos EUA, o jogador ficou revoltado com uma expulsão de um companheiro. Ele tomou o bloco de notas do árbitro e rasgou. A competição é organizada pela Federação, assim como a seleção. De lá para cá, ele não utilizou mais a faixa, que foi passada para Bradley.

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Sobre o autor
Junior Ribeiro
Cearense, 22 anos.