Na manha deste sábado (19), em jogo válido pela 31º rodada da Bundesliga 13-14, Werder Bremen e Hoffenheim se enfrentaram no Weserstadion e o time alviverde acabou levando a melhor. Com gols de Bargfrede, Santiago Garcia e Petersen, a equipe de Robin Dutt bateu o Hoffe de Roberto Firmino que até descontou, com o promissor jogador alemão Kevin Volland.
Com a vitória, o time do norte alemão respira mais aliviado no campeonato. Com 36 pontos ganhos, o Werder sobe pra 11º colocação na tabela, enquanto o Hoffenheim, já sem muitas pretensões na competição, é o 9º com 40 pontos.
Hoffenheim sai na frente, mas Werder logo busca o empate
Mesmo jogando longe de seus domínios, o Hoffenheim não se intimidou com o “fator casa” do adversário e partiu pra cima do Werder no início do jogo. O eficiente ataque do time procurou explorar a lentidão da defesa alviverde, e isso deu certo.
Volland, logo aos três minutos, recebeu grande passe do brasileiro Roberto Firmino e com tranquilidade driblou o goleiro Wolf e tocou pros fundos da rede. Era o Hoffe saindo na frente no Weserstadion que, depois do tento, continuou martelando em busca do segundo. Tendo em vista que o resultado era péssimo, o Werder logo resolveu se lançar ao ataque. Sem muita qualidade no passe e na criação, o time de Robin Dutt tentava chegar ao empate na base de lançamentos longos – o que tem sido a principal arma da equipe na temporada.
E em meio a tantos lançamentos, cruzamentos, bate-rebates, eis que a bola surge limpa na entrada da área para Barfrede. O jogador, sem rodeios, chutou forte no ângulo do goleiro Grahl que pouco pôde fazer. Os papagaios conseguiam o empate aos 18 minutos de jogo.
Depois da igualdade no placar, o jogo passou a ser mais truncado: oportunidades de menos, faltas demais e o jogo seguiu assim até o final da primeira etapa.
Mandantes pressionam e conseguem a virada
O Werder, ciente de que os três pontos seriam cruciais na luta contra o rebaixamento, adotou uma postura um pouco mais ofensiva no segundo tempo. O time, como é do saber de todos, não é nem de longe um primor técnico, mas, é bastante guerreiro e na força de vontade levou perigo ao gol adversário. O time da casa, tal como em toda a temporada, usou dos famosos “chuveirinhos” para tentar tirar a igualdade do placar. Aberto pelo lado do campo, o dinâmico holandês Eljero Elia foi bastante acionado durante a segunda etapa e dos pés dele saíam as melhores oportunidades da equipe hanseática.
Após cruzamento de Ignjovski, que entrou na segunda etapa no lugar do lesionado Fritz, a sobra sobrou dentro da área nos pés de Elia que chutou forte no meio do gol – o goleiro Grahl se aproveitou disso e fez grande defesa.
O Hoffenheim, já sem muitas pretensões no campeonato, havia dado uma reduzida no ritmo e pouco fazia para desempatar o jogo, parecia satisfeito com o resultado, que não mudaria muito a sua situação na tabela da Bundesliga. Mas, apesar de parecer, o time não estava morto. Em um lance isolado, Volland levou perigo ao gol de Wolf em chute da entrada da área.
Depois de tanto esforço, o Werder foi recompensado com um gol. E ele veio em jogada aérea, pra variar. Aos 78 minutos, após escanteio cobrado por Hunt, Santiago Garcia foi mais esperto do que os zagueiros do Hoffenheim e cabeceou bonito, no ângulo, sem chances para o goleiro. Vendo a virada que o seu time havia levado, o treinador do Hoffenheim resolveu colocar o atacante Modeste no jogo. E a alteração deu certo. No final do jogo, aos 86 minutos, o juiz marcou penalidade máxima – que foi duvidosa, diga-se de passagem - de Garcia em Modeste.
Era a chance dos visitantes igualarem o marcador novamente, mas Salihovic desperdiçou. O jogador bósnio até cobrou bem, só que o goleiro Wolf foi melhor e fez a defesa que garantia a vitória dos alviverdes. Pra liquidar a fatura, aos 92 minutos, Petersen que havia acabado de entrar, fez o terceiro gol do time da casa e decretou a vitória do Werder.
BS