Aos 31 anos de idade, Daniel Alves não vive a melhor fase de sua carreira. De fora das convocações de Dunga para a Seleção Brasileira, o jogador, que por oito anos esteve com o escrete canarinho, reclamou do tratamento que recebe no Brasil. Para o lateral-direito do Barcelona, o seu futebol não é valorizado como deveria ser e recorda: Depois do Pelé, sou o brasileiro que tem mais títulos.

No Brasil, não me dão importância, mas sou importante. Depois de Pelé sou o brasileiro que mais títulos tem no futebol. É uma coisa de louco. Será que tenho tanta sorte assim?, questiona Daniel. Com 28 títulos na carreira, ganhou com a Seleção Brasileira duas Copas das Confederações e com o Barcelona ergueu duas vezes a taça da Champions League, além de vencer quatro vezes La Liga e outras duas o Mundial de Clubes.

O futebol e o jornalismo não têm memória. Se você olhar para trás para ver o que foi publicado, verá que eu sou o jogador que mais deu assistências para o Messi no Barcelona. Isso é história. No gol 400, o passe foi meu. No primeiro título Mundial do Barcelona, o passe para o gol decisivo do Messi foi meu. As pessoas não lembram, mas guardo o meu álbum pessoal. Quando eu me aposentar, será dito que o Messi foi o maior do futebol. E quem deu os passes para ele? Dani. Lá estará o meu nome, se orgulha o lateral.

Daniel Alves assegurou que gostaria de permanecer no Barcelona, mas que ainda não tem certeza sobre seu futuro. Sou um sobrevivente. Sempre me coloco desafios, e seguir jogando no Barça é um desafio pessoal. O meu desejo é me divertir este ano em um grande clube. Nunca penso a longo prazo. Portanto, a curto prazo, minha meta é cumprir meu contrato. Eu não posso dizer que vou terminar minha carreira no Barcelona. Eu gostaria! Mas quem decide é o presidente, ressaltou.

Titular absoluto na lateral do clube espanhol, Daniel diz estar seguro da sua condição no elenco. Por que será? (que nunca perdeu a titularidade). Sempre digo que muitos me odeiam, mas todos me querem.