Neste domingo (22), o futebol espanhol encerrará sua temporada. Como protagonistas, Barcelona e Sevilla, que já decidiram muitos títulos e jogos importantes na história. Dessa vez, será pela Copa do Rei, no Vicente Calderón.
Campeão da Uefa Europa League, o Sevilla vem embalado pelo tricampeonato, e sonha em chegar à sua segunda conquista somente em 2016. Em contraposição, há um Barcelona com fome de títulos do outro lado, um time que foi considerado por muitos o melhor do mundo durante a temporada, mas, que não rendeu o esperado na Champions League, ficando com o título de La Liga.
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Em 2015, Barcelona e Sevilla haviam conquistados os dois campeonatos da Uefa naquela ocasião. Os catalães tinham desbravado a Europa com sua unânime Champions League, enquanto os sevillianos ficaram com o bi-campeonato - e agora tri, da Europa League.
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Em Tbilisi, capital da Geórgia, as duas equipes travaram um duelo que desfiavam a lógica. Na primeira etapa, o Sevilla abriu o placar logo aos dois minutos, em falta cobrada na intermediária, no ângulo de Ter Stegen. Mas, os catalães logo dominaram o jogo, visto que Lionel Messi parecia estar naqueles dias. Quatro minutos depois, o argentino, também de falta, empatou a partida para o Barça.
Com 15 minutos jogados, a partida parecia treinamento de cobranças de falta, já que Messi, novamente, marcou o terceiro gol de falta do jogo, o segundo dele na partida - o tento da virada dos catalães.
No fim do primeiro tempo, Rafinha Alcântara ampliou para o Barça, após rebote do goleiro no chute do Suárez. A final parecia bem encaminhada. Parecia...
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Já na segunda etapa, o que era virada virou goleada para o Barça: Busquets encontrou Luis Suárez livre na área, que marcou o quarto gol barcelonista na ocasião, parecendo encaminhar, de fato, a final entre clubes espanhóis.
Porém, a partir desse momento, o jogo teve uma reviravolta incrível. Aos 11 da segunda etapa, Reyes, sozinho dentro da área, descontou para os rojiblancos. Aos 26, Gameiro, de pênalti, deixa o placar com diferença mínima, botando fogo na final. 4 a 3.
Quando a reação do Sevilla aparentava ser fogo de palha, eis que Konoplyanka entra para mudar a partida. Aos 35, o ucraniano recebeu cruzamento rasteiro e empatou o marcador, levando a final para a prorrogação!
No tempo-extra, muita disposição, porém muito cansaço por parte das duas equipes. Luis Enrique, por sua vez, chama Pedro, que atualmente nem joga mais no clube, mas que era indispensável ao elenco naquela temporada. Aos nove minutos do segundo tempo da prorrogação, o atacante espanhol estava no momento certo, após chute de fora da área de Messi, para empurrar a bola no fundo das redes, e levar o título à Barcelona!
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