Desde que Diego Simeone assumiu o comando do Atlético de Madrid, as coisas mudaram no clássico de Madrid. Com o passar dos anos, o treinador argentino fez com que o “irmão pobre” de Madrid, voltasse a ser um time competitivo na Espanha e respeitado em toda Europa. O Atlético de Madrid chega a sua segunda final de Champions em dois anos, coisa impossível de se imaginar há cerca de oito anos atrás. E para vencer a primeira Uefa Champions League da história do clube colchonero, Simeone e seus comandados vão precisar quebrar uma escrita negativa: A dificuldade de vencer o maior rival na competição europeia.

No campeonato espanhol dessa temporada, o retrospecto é pró Atleti. Um empate no Vicente Calderón e uma vitória no Santiago Bernabéu, que não foram suficientes, já que o clube merengue encerrou a campanha na frente dos colchoneros. Outro ponto a favor do Atlético de Madrid, é justamente o fator treinador. Zinedine Zidane, só disputou um derby no comando do Real e foi derrotado, estatística que anima o torcedor rival, já que a cada clássico Diego Simeone parece saber ainda mais sobre o seu arquirrival.

Pelo lado merengue, a expectativa é de crescer nos momentos decisivos. O torcedor do Real tem o alento de lembrar da inesquecível “Lá décima” e de eliminar o seu rival na última Uefa Champions League com gol decisivo de Chicharito, que colocou o clube da capital na semifinal da competição. Com mais qualidade técnica, o Real Madrid sabe que Simeone e seus comandados, vão optar pelo jogo físico, onde levam vantagem. E para isso, deve sair com um meio campo com Kroos, Modric e Isco, na tentativa de fluir melhor os passes e quebrar a retranca colchonera.

No derby do segundo turno, alguns jogadores como Kroos e Danilo foram muito criticados por suas atuações, e não tem oportunidade melhor de se redimir, do que numa final contra o maior rival. O Real demonstra dificuldades quando enfrenta o Atleti, pois é um time de contra golpe letal, que pega uma defesa muito bem montada e que praticamente não permite chances de contra ataque.

A expectativa é de que o Real tenha poucas chances de gol durante os 90 minutos e é preciso ser eficiente contra um rival que comete pouquíssimos erros. É a hora de contar com o poder de decisão de Cristiano Ronaldo, o faro de gol de Karim Benzema e a qualidade de Gareth Bale.

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