Real Sociedad terminou o Campeonato Espanhol muito feliz com o fato de ter estagnado no meio da tabela (oitavo lugar), depois de namorar e viver em prol do perigo de ser rebaixada, após uma série de maus resultados que levou à demissão de David Moyes, em Novembro. Em seu lugar quem assumiu foi Eusebio Sacristan, até então desconhecido pelo público, e uma aposta da diretoria.

Ex-treinador do Barcelona B assumiu as rédeas e foi reagindo aos poucos, todavia ainda manteve-se em apuros na virada do ano, quando o time engrenou uma série de quatro vitórias consecutivas contra Real Betis, Espanyol, Granada e no clássico basco contra Athletic Club Bilbao, o que deu espaço para respirar.

Mesmo com melhora, a obra de Sacristian terminou razoável

Após a mudança, o estilo de jogo mudou, se antigamente com Moyes dava preferencia à ter a posse de bola sem efeito nenhum, agora tem sido caracterizada por agressão e capacidade aérea, às vezes dominando as equipes a esse respeito, mas muitas vezes não conseguem atingir qualquer fluidez ao seu jogo ofensivo e manter a compostura na frente do gol.

O lado Basco ficou 270 minutos no início da temporada, sem objetivo, e para a frente a grande solução seria o mexicano Carlos Vela, entretanto este continuou com um futebol pobre em grande parte da temporada, marcando apenas 5 gols em 35 jogos. Por outro lado, um dos destaques era Imanol Agirretxe, contudo uma lesão no tornozelo o interrompeu de continuar a defender a camisa azul e branca, como ele jogou 16 vezes nesta temporada, distribuindo 13 tentos.

Talvez sua de fama veio por conta de mais uma vez a Real possuir uma capacidade de causar enormes problemas para Barcelon, ​​depois de conquistar os catalães no estádio De Anoeta, caracterizando mais uma vez a apelidada maldição de Anota, em abril, abrindo a corrida pelo título.

O ano foi para revelar grandes nomes para o futebol espanhol

Existem três nomes que qualquer amante da La Liga tem o dever de prestar atenção: O goleiro argentino Geronimo Rulli, de 24 anos, e as pratas da casa: Aritz Elustondo e o fenômeno Mikel Oyarzabal.

O primeiro é o mais conhecido, pois figura a equipe principal por duas temporadas, e será provavelmente titular da Seleção Argentina nos Jogos Olímpicos 2016, o arqueiro brilha diante os times grandes. Em abril protagonizou grandes defesas diante o Barça, e tem seu nome especulado nas grandes equipes do futebol mundial.

O segunda, é defensor e um dos grandes nomes da zaga da Real, apesar dos 22 anos, o zagueiro espanhol impressiona por sua maturidade. E o mesmo joga com empenho, entusiasmo e muita discrição pelo lado direito, apesar de também executar o papel de defesa central por conta de sua velocidade em curvas e arrancadas, deixando bola limpa e também com o condicionamento de dominar e ser um perigo constante nas defesas adversárias pelo conjunto da peças. O treinador Eusébio parece ter encontrado o seu Puyol.

Oyarzabal, é a grande promessa do clube, não só dele como da Espanha, apesar de apenas 19 anos, o garoto é visto como um craque raro e diferente, de velocidade, arrancada, visão, dribles e chute forte. Essa foi a temporada de estreia, debutou na primeira vez no dia 25 de novembro de 2015 no lugar de Carlos Vela. Porém depois regressou ao time B, e sob a tutela do novo comandante cresceu e terminou a temporada titular. O que chamou a atenção de muitos, pois seu crescimento foi mais rápido que o ídolo basco Antoine Griezmann.

Illarramendi renasce e se torna jogador do ano

Jogador do Ano foi o ex-meia do Real Madrid Asier Illaramendi em resumo da temporada da Real Sociedad como um todo. Ele foi muito agressivo e proporcionou uma nova plataforma os seus companheiros, ótimo da roubada de bola e criação de ataques.

Muito parecido com a sua equipa, sua disciplina é questionável quando ele pegou um total de 15 cartões amarelos neste ano. Apesar disso, ele tem sido o artista mais consistente dentro dos gramados, jogando em 33 oportunidade durante a atual campanha.

Comandando a Real há quase um ano, desde que assumiu o cargo de treinador, David Moyes foi demitido depois de vencer apenas duas vezes no campeonato. Ele foi acusado de não abraçar a nova cultura para a qual ele havia se juntado.

Coube a Eusebio Sacristan para salvar a temporada da equipe basca. Com o comandante, ainda flertou o rebaixamento, e isso tem que ser dito que ele não poderia ter feito muito mais, terminando no 8.º lugar na La Liga.