O meia Maxi Rodríguez fez, novamente, 40 milhões de argentinos Argentina festejarem. Depois de um golaço nas oitavas de final, diante o México, na Copa do Mundo de 2006, ele bateu o pênalti que classificou a Argentina à final da Copa do Mundo. Apareceu novamente em um momento de decisão.

Perguntado sobre a caminhada até a marca do pênalti e sua cobrança, que teve defesa de Cillessen e desvio na travessão até entrar no gol, La Fiera falou: "Quando você anda até a marca do pênalti é terrível. Na cobrança, bati forte para acabar com tudo".

Presente nas eliminções diante a Alemanha em 2006, nos pênaltis, e em 2010, por 4 a 0, Maxi Rodríguez desabafou: "Foi grande o sacrifício. Com muitas baixas (lesões e mortes de dois jornalistas argentinos, além de Di Stéfano). O grupo merecia ir para a final. O que estamos fazendo nesse Mundial é impressionante".

Indagado sobre ter jogado duas prorrogações durante todo o mata-mata e ter um dia a menos de descanso do que a Alemanha, Maxi Rodríguez não assumiu inferioridade: "Não é de hoje que estamos acumulando muitas partidas, além das tensões emocionais. Os europeus são, fisicamente, muito fortes e os jogos são decididos nos pequenos detalhes.".

Sobre a decisão por pênaltis, na qual foi vilão no Newell`s Old Boys no ano passado, perdendo a cobrança decisiva diante o Atlético Mineiro, Maxi voltou a falar: "Os pênaltis são uma loteria. Aquele lá de cima, hoje, estava conosco. O que Chiquito (Romero) fez foi impressionante. Ele ganhou a partida para nós".