Há 11 anos, Boca Juniors e River Plate se enfrentavam no Monumental de Nuñez, no último clássico registrado pela Copa Libertadores da América. Na ocasião, os locais venceram por 2 a 1 no tempo regulamentar, porém, os visitantes seguiram no torneio devido ao triunfo nos pênaltis (4-5), graças a figura salvadora de Roberto Abbondanzieri.

A hecatombe da partida de ida na Bombonera, com mais incidentes que jogo e um Boca Juniors saindo vitorioso por 1 a 0, com gol de Rolando Schiavi, havia ficado para trás como motivação para o elenco de Carlos Bianchi, que teria no Monumental de Nuñez um novo desafio.

Com tudo que se passou no segundo tempo, o primeiro resumiu-se em nada. No início da segunda etapa, a expulsão de Fabían Vargas deixava os Xeneizes com um a menos, feito que foi seguido logo depois pelo de Luis González, levando a disputa os pênaltis. Porém, próximo ao fim, a expulsão de Rubens Sambueza e a lesão de Ricardo Rojas deixava os donos da casa em inferioridade numérica.

Aos 89 minutos, Franco Cangele arrancou pela esquerda e realizou um cruzamento rasante para Carlos Tevez marcar o empate. Comemorando imitando uma galinha e provocando silêncio total no estádio. Mas como dizem os argentinos, "não está morto que peleja", e assim foi com o River Plate. Aos 93', Cristian Nasuti marcaria na última bola e obrigaria a disputa das penalidades devido ao empate no resultado global.

Eis que surge o salvador: Pato Abbondanzieri. O arqueiro não teve chances nas quatro primeiras penalidades, mas chegou a vez de Maxiliamo López, o principal goleador da equipe rojiblanca, que nada pode fazer frente a figura do arqueiro xeneize. Por último, Javier Villarreal definiria a eliminatória com a quinta cobrança, colocando o Boca Juniors em mais uma final de Copa Libertadores.

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