Pela semifinal da Copa Sul-Americana, duelo argentino para decidir quem será o representante do país na final da competição. O River Plate, atual campeão e que passou pela Chapecoense nas quartas, ou o Huracán, surpresa do torneio e que, ao chegar entre os quatro melhores, já garantiu presença na Copa Libertadores de 2016. O primeiro jogo é nesta quinta-feira (5), às 21h45 (horário de Brasília), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

O River é o favorito ao bicampeonato, mas precisa confirmar isso dentro de campo. No campeonato nacional, as colocações dos que disputam são bastante opostas: os atuais campeões são 7º, enquanto o Huracán é somente o 24º colocado de um total de 30 clubes.

River quer seguir ainda mais dono da América

Os millonarios vivem grande fase em conquistas internacionais. Após a Sul-Americana de 2014, houve também a Libertadores, a Recopa Sul-Americana e a atual Copa Suruga. Após ser o primeiro clube a vencer a Sul-Americana e a Libertadores de um ano para o outro, a proposta do bicampeonato da atual copa, é igualar o feito do Boca nas temporadas 2004 e 2005, quando os xeneizes as venceram em sequência.

A principal peça que retorna ao River para a disputa de ida da semifinal é o goleador Lucas Alario, recuperado de uma luxação no ombro, sofrida ainda no duelo com a LDU, pelas oitavas de final da Sul-Americana. A volta de Alario, após a lesão, ocorreu na vitória dos millonarios sobre o Vélez, no último sábado, em gol anotado pelo próprio artilheiro. Diante do Huracán, ele estará em campo ao lado de Rodrigo Mora.

Já na defesa, o lateral Leonel Vangioni se recuperou de um estiramento na panturrilha direita. O atleta treinou durante a semana e fica disponível para a utilização do técnico Gallardo. Ainda no setor defensivo, o treinador cogita a entrada de Emanuel Mammana na vaga do criticado Éder Balanta, que teve imensa dificuldade de conter os ataques da Chapecoense na fase anterior da copa.

Para o jogo em casa, o River Plate deve ir a campo com: Marcelo Barovero; Mercado, Maidana, Emanuel Mammana e Vangioni; Sánchez, Kranneviter, González e Martínez; Mora e Alario. Técnico: Marcelo Gallardo.

Tratado como zebra no confronto, Huracán busca título inédito

Vencedor da Copa Argentina de 2014, o Huracán quer disparar agora ao seu primeiro título internacional. Presente apenas na Libertadores de 1974 e na do presente ano, a chance de conquista através da Sul-Americana é bem mais viável para tal feito almejado. Na última fase, nas quartas, os argentinos eliminaram os uruguaios do Defensor com o magro placar agregado de 1 a 0.

Em contrapartida à tentativa de escrever uma rica histórica nas páginas do clube, o Globo ainda precisa confirmar permanência na primeira divisão argentina. A situação incômoda e que divide as atenções de elenco e torcedores, é a de necessitar de um empate diante do Belgrano para não correr riscos de rebaixamento no Campeonato Argentino.

Na última rodada, em revés sofrido para o Quilmes, o técnico do Huracán, Eduardo Domínguez poupou o volante Ezequiel Vismara e o atacante Ramón Ábila, pensando na semifinal da Sul-Americana. "Estamos desfrutando de estar nas semifinais. Não foi fácil, é a primeira vez na história do clube e devemos continuar trabalhando", advertiu o técnico Domínguez.

O provável Huracán vai a campo com: Díaz; San Román, Mancinelli, Nervo e Balbi; Vismara, Toranzo, Cristian Espinoza e Bogado; Montenegro e Ábila. Técnico: Eduardo Domínguez.

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Sobre o autor
Henrique König
Escritor, interessado em Jornalismo e nas mudanças sociais que dele partem; poeta de gaveta.