A verdadeira batalha campal e as cenas de violência presentes no clássico entre Estudiantes e Gimnasia, no último domingo, gerou consequências antes mesmo de o Tribunal de Penas da AFA entrar em ação. Ídolo e atual presidente dos Pinchas, Juan Sebastián Verón decidiu multar todo o elenco de jogadores, inclusive aqueles que não se envolveram na confusão.

Confira abaixo um trecho da nota emitida por Verón sobre o ocorrido. O comunicado pode ser conferido na íntegra no site do Estudiantes.

"Devido aos acontecimentos vergonhosos na disputa do clássico platense, na cidade de Mar del Plata em 31 de janeiro, resolvi impor uma punição financeira aos profissionais envolvidos na briga mencionada, a fim de conciliar os envolvidos com nossa sociedade", disse.

Alguns dos envolvidos já se pronunciaram sobre o episódios. Mariano Andújar, goleiro do Estudiantes e um dos mais exaltados na confusão, mostrou arrependimento. "É uma vergonha para nós, para a torcida que viu do estádio e para os que viram pela televisão. Não tinha que acabar assim", colocou. "Eu me mataria se tivesse machucado alguém", disse Nicolás Mazzola, do Gimnasia.

Outros atletas, porém, não compartilharam do mesmo sentimento. O experiente Israel Damonte, do Estudiantes, disse que partiu para o briga porque jogadores rivais o provocaram lembrando da morte do seu irmão. No mesmo sentido, Gastón Fernández afirmou que "o Gimnasia gosta disso". Por fim, Sebastián Brum, dos Lobos, disse que foi pra cima de Alvaro Pereira por que o uruguaio "é um louco de m...".

A expectativa agora é em relação à punição aos 15 atletas identificados na desordem. Andújar, Ascacibar, Damonte, Solari e Alvaro Pereira, pelo lados dos Pinchlas, e Bologna, Rasic, Mazzola, Mendoza, Brum, Medina, Coronel, Fabián Rinaudo, Matías García e Maxi Meza, dos Lobos.

Luis Segura, presidente da AFA, também se posicionou sobre o caso: "Há uma realidade, pedimos ao tribunal para agir com firmeza. Temos que mudar o tema de que as sanções sejam cumpridas em amistosos. Que sejam cumpridas em jogos oficiais". disse, ao sair do Ministério da Segurança. O mesmo ministério, inclusive, se manifestou sobre o episódio, cobrando uma punição severa.

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