Chile e Argentina decidem, neste domingo, a Copa América 2016. Apesar de não entrar em campo, o retrospecto costuma trazer à tona curiosidades acerca de partidas importantes. No dia 19 de julho de 1991, La Roja e a Albiceleste duelaram pela fase final do torneio daquele ano.

Há quase 24 anos, a Copa América não tinha como fórmula de disputa o mata-mata. As seleções eram separadas em grupos, até que apenas quatro sobrevivessem, chegando a um quadrangular final. Chilenos e argentinos tinham a companhia de Brasil e Colômbia na fase derradeira da competição. Na estreia, os donos da casa empataram em 1 a 1 com os colombianos, enquanto os argentinos bateram os brasileiros por 3 a 2.

Na segunda rodada da parte decisiva, o Chile precisava da vitória se quisesse manter vivas as esperanças de título em casa. O país platino, por outro lado, praticamente garantia o caneco se somasse três pontos. A partida foi disputada no Estádio Nacional de Santiago, mesmo palco da final de sábado. Do lado dos andinos, Iván Zamorano era o principal destaque, enquanto a Argentina contava com estrelas do naipe de Goycochea, Simeone, Astrada e Batistuta.

Com a bola rolando, nada do esperado aconteceu: um empate sem graça e sem gols foi o que os torcedores acompanharam na capital chilena. Os anfitriões tiveram o atacante Yanez expulso de campo, e os comandados de Alfio Basile não conseguiram corresponder ao posto de favoritos da partida. Na última rodada, o Chile foi superado pelo Brasil (2 a 0), enquanto a Argentina venceu a Colômbia (2 a 1) e sagrou-se campeã da Copa América pela 13ª vez na história.

Desde 1991, o Chile nunca mais chegou a uma fase final de Copa América; a Argentina só ergueu mais uma taça do torneio, dois anos depois, no Equador. Passadas mais de duas décadas do confronto, os países duelam, novamente no Estádio Nacional, buscando quebrar um longo e incômodo jejum. De preferência, para o público, com bola na rede.