O zagueiro Diego Godín valorizou-se nas últimas temporadas atuando pelo Atlético de Madrid e chamou atenção de vários clubes europeus. O último a demonstrar interesse no uruguaio, segundo o site italiano Calciomercato, foi o Milan. Porém, nesta quarta-feira (1º) o jogador acabou com os rumores que o ligavam ao clube italiano ao afirmar que uma mudança para o Diavolo seria retrocesso em sua carreira.

Após duas temporadas aquém de sua história, o Milan está disposto a investir no mercado de transferências para voltar a ser temido por seus adversários. Para isso, a diretoria rossonera vem trabalhando em contratações pontuais para reerguer o clube na próxima temporada. Mas, embora já tenha encaminhado contratações para ataque e meio-campo, a defesa ganhou até o momento somente o reforço do jovem brasileiro Rodrigo Ely.

Não sei de nada sobre o Milan, mas não me vejo indo para lá. Neste momento, o Milan está longe do Atlético de Madrid no ponto de vista esportivo e seria dar um passo para trás. Essa é a verdade. Sinto-me muito bem no Atlético, clube onde temos grandes aspirações. Neste momento não penso em sair”, afirmou Godín ao jornal uruguaio El País.

Além do Milan, os rivais de Manchester, City e United, demonstram interesse na contratação de Godín. No entanto, o jogador colchonero garantiu que não sabe se há alguma proposta de fato porque estava focado na disputa da Copa América com a Seleção Uruguaia.

Não sei mesmo de nada. Estava 100% concentrado na Copa América. Ninguém me disse nada e agora só quero ficar tranquilo por alguns dias, de maneira que eu consiga descansar um bocado. Depois logo veremos se há verdade nessas notícias”, disse.

Atualmente com 29 anos, Godín defende o Atlético de Madrid desde 2010, quando foi contratado junto ao Villarreal. Evoluiu durante as temporadas e hoje é titular absoluto do time comandado por Diego Simeone, que inclusive já deixou claro que o defensor uruguaio é um dos únicos jogadores intransferíveis do elenco. A multa rescisória de Godín está avaliada em € 40 milhões.