Nessa terça-feira (1), o CEO do Milan, Adriano Galliani, recebeu um prêmio em Coverciano, na Itália, e falou com a imprensa a respeito do fracasso na contratação do meia belga Axel Witsel, desejado pelo time italiano na última janela de transferências. O dirigente revelou os motivos pelo negócio não ter fechado e elogiou os reforços trazidos pela rival Internazionale, mas reiterou que também houveram muitas vendas e afirmou que o futebol em agosto é estranho para tirar conclusões se o time está bom ou não. 

Primeiramente, Galliani mostrou satisfação com os oito reforços que trouxe ao clube e explicou porque Axel Witsel não chegou ao Milan no último dia da janela, afirmando que o clube russo queria ceder o jogador somente por empréstimo com obrigação de compra ao final do período, e o Diavolo desejava um empréstimo com direito de compra.

"Foi uma janela de transferência longa na qual contratamos oito jogadores e subimos dois rapazes para o time principal. Pelo Witsel nós fizemos uma tentativa, devíamos investir cerca de €25 milhões e queríamos o empréstimo com direito e não como obrigação, como queria o Zenit. Infelizmente não foi possível.", explicou o dirigente de 71 anos.

Posteriormente, elogiou o mercado feito pela rival Internazionale, mas deu uma pequena cutucada, lembrando que o título não se vence em agosto e sim só no próximo maio: "A Internazionale fez várias contratações importantes, mas também cederam muitos jogadores. Já tenho uma certa experiência nisso e geralmente quem vence o Scudetto em agosto, não vence aquele em maio.", salientou.

O dirigente finalizou comentando sobre as duas primeiras rodadas do Milan que mesmo com uma vitória e uma derrota, não conseguiu jogar bem e Galliani explica isso, dizendo que o futebol no mês de agosto é estranho: "O início do campeonato? Agosto é um mês estranho, agora nós estamos em setembro, veremos o que vai acontecer.", concluiu.