Nessa terça-feira (19), o ex-atacante do Milan e do Chelsea e agora treinador da Ucrânia, Andriy Shevchenko, concedeu uma entrevista para o jornal francês L'Equipe, onde revelou as suas referências para iniciar essa nova etapa de sua vida. Ele também contou que já tinha sido convidado para a função de treinador, mas que não se sentia preparado. 

"Já tinham me proposto o cargo de técnico em 2012, mas eu me sentia cansado e precisava de tempo. Queria primeiro adquirir experiência e hoje depois de dois anos e meio seguindo times, treinadores e obter o meu diploma em Kiev. Os meus modelos? Trabalhar com grandes treinadores foi uma bela experiência para mim. Com Lobanovski aprendi a cultura da disciplina, organização e do trabalho. Ele era muito frio com os jogadores, mas mantinha o grupo sob controle com isso", relatou o segundo maior artilheiro da história do Milan, com 175 gols. 

Depois, Shevchenko contou um pouco a sua relação com o treinador italiano Alberto Zaccheroni que o ajudou a melhorar tanto como jogador, como homem e mostrou-se saudoso em relação a Cesare Maldini, que faleceu há três meses. "A experiência na Itália? Com Zaccheroni eu me adaptei ao futebol deles, me ensinou a melhorar como homem e também como jogador e graças a ele, me tornei um jogador importante no Milan. Maldini? Me deixou uma grande lembrança e era uma grande pessoa. Ancelotti? É muito bom em construir o jogo para o time e em criar uma relação boa com o elenco", contou.