Pela segunda rodada da fase de grupos da Uefa Champions League, FK Rostov e PSV Eindhoven se enfrentaram na tarde desta quarta-feira (28), no Estádio Olimp-2, pelo Grupo D. A partida que teve quatro gols, terminou empatada por 2 a 2, com dois gols marcados por Poloz para o time da casa e Pröper e Luuk de Jong anotando para o lado holandês.

O resultado em casa foi ruim para o time russo comandado por Ivan Daniliants. A equipe que vem de derrota de 5 a 0 para o Bayern Munich na 1ª rodada, soma apenas um ponto diante dos holandeses e amarga a última posição, com um saldo de -5 gols. O Rostov volta a campo pela competição no próximo dia 10 de outubro, recebendo o Atlético de Madrid.

Para o PSV que vem derrota de 1 a 0 em casa para o Atlético de Madrid na rodada de abertura, o empate em terras russas não foi um bom resultado. Pois a equipe de Phillip Cocu fica na 3ª posição do grupo, com apenas um ponto somado e saldo de -1. Os Boeren voltam a jogar pela Champions também no dia 10 de outubro e enfrentam o Bayern Munich na Allianz Arena.

Primeira parte com quatro gols marcados

A partida começou equilibrada e com poucas chances, com as defesas levando vantagem sobre os ataques de ambos os lados. A equipe holandesa parecia estar mais próxima de conseguir levar perigo ao adversário, porém foi o time russo, que logo na primeira chegada abriu o placar. Aos 8 minutos, após falha da zaga do PSV, Erokhin encontrou o atcante Dmitri Poloz livre dentro da área, que tocou na saída do goleiro Zoet para marcar o primeiro gol da história do Rostov na Champions League.

O gol sofrido obrigou os holandeses a tomarem uma postura mais ofensiva, que logo deu resultado. Aos 13 minutos, Willems lançou De Jong na área, o atacante dominou e rolou atrás para o chute de Davy Pröper, que desviou no zagueiro Granat e enganou o goleiro, empatando o confronto na Rússia. O gol de empate tranquilizou a equipe de Phillip Cocu em campo, que com alguns erros de passe, sinalizava nervosismo com o resultado adverso até então.

O PSV começou a ter mais posse de bola e controle do meio-campo, embora isso não significasse realmente assustar o adversário, pois a equipe tinha uma armação de jogadas muito lenta, o que facilitava a recomposição russa. O gol sofrido, fez o time do Rostov recuar um pouco, chamando o adversário para o campo ofensivo. O time russo, que agora jogava mais fechado, tentava encontrar nos contra-ataques as chances para surpreender a equipe holandesa.

Os minutos finais tinham um jogo muito brigado no meio-campo, com chegadas mais duras e queda na qualidade técnica. O Rostov novamente pulou na frente do placar, aos 37 minutos, Erokhin lançou Azmoun na área, que dividiu no alto com a zaga e a bola sobrou para Dmitri Poloz bater de primeira para marcar seu segundo gol na partida. Porém, o time holandês não desistiu e conseguiu empatar novamente o jogo aos 45 minutos, depois de uma confusão na área, Luuk de Jong cabeceou para o fundo das redes, marcando o 100º gol do PSV na Champions League.

Resultado ruim para os dois

No segundo tempo, a equipe do Rostov voltou melhor, tomando a iniciativa de jogo e buscando pressionar o PSV com jogadas pelas laterais e constantes cruzamentos. Porém, foram os holandeses que tiveram a melhor chance marcar, aos 55 minutos, De Jong se embolou com zagueiro César Navas na área e árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Hendrix bateu em meia altura no canto direito, para o goleiro Soslan Dzhanaev saltar e fazer da defesa, para delírio da torcida local.

O penalti defendido por Dzhanaev deu moral e ânimo a toda a equipe russa, que partiu para cima do adversário com tudo, empregando muita correria e disposição no ataque. Porém, a afobação do time do Rostov em acelerar e tentar finalizar logo as jogadas, facilitavam as coisas para a defesa do PSV, que pressionado, buscava sair nos contra-ataques, usando principalmente a velocidade de Narsingh como válvula de escape pelo lado direito. 

Aos poucos o ímpeto ofensivo do Rostov perdia força e a correria e afobação empregadas nos minutos seguintes a defesa do pênalti começavam a cobrar seu preço no físico dos jogadores em campo, que começavam a dar espaços e não chegar tão junto na marcação. Se aproveitando da queda de rendimento do adversário, o PSV conseguiu equilibrar a partida e até criar perigo nos chutes de longa distância de Pröper, porém a equipe holandesa tinha dificuldades para fazer uma boa troca de passes e finalizar com qualidade.

Na parte final, o jogo era muito travado no meio-campo, com o time holandês tendo mais posse de bola e tentando encontrar espaço num Rostov recuado, jogando com todos os atletas fazendo uma marcação cerrada atrás da linha da bola. Perto dos acréscimos, as equipes abdicaram da defesa e buscaram quase que no desespero o ataque, porém, não foram efetivas, terminando empatadas, com dois gols para cada lado, num resultado que foi ruim para ambos os times.

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Sobre o autor
Alex Dantas
Rubro-negro e Tukker agora e na hora de minha morte, amante de futebol e esportes em geral. Além de metido a comentarista e entendido de Voetbal da NL. Jornalismo no 1º período.