Em confronto que vale a liderança do Grupo A, a Holanda recebe a França na Amsterdam ArenA na tarde desta segunda-feira (10). Válida pela terceira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, a partida coloca frente a frente duas seleções invictas, onde uma derrota complicaria a situação do perdedor na tabela de classificação. A bola rola às 15h45.

Três seleções estão empatadas com quatro pontos no Grupo A. Os holandeses lideram, enquanto que os franceses estão na segunda colocação e a Suécia está em terceiro. Na primeira rodada, a Holanda empatou em 1 a 1 com os suecos. Os Bleus empataram sem gols com Belarus. Na última sexta-feira (7), a laranja mecânica sapecou Belarus por 4 a 1, mesmo placar aplicado pela França na Bulgária. A vitória na partida de logo mais significa a ponta da tabela e a queda de um concorrente direto.

Com desfalques, Holanda tentará fazer dever de casa

A Holanda terá a ausência de três jogadores. Wesley Sneijder voltou a sentir uma lesão na coxa e foi cortado. Tonny Trindade de Vilhena foi chamado pelo técnico Danny Blind. Jasper Cillessen também se machucou, ele torceu o tornozelo e Michael Vorm foi convocado para substituir o goleiro reserva. Stekelenburg segue como titular. Luciano Narsingh é outro que foi cortado. Após desconforto na coxa, o jogador do PSV foi retirado da lista de relacionados, dando lugar a Jens Toornstra.

Danny Blind, o técnico da Holanda, afirmou que há pontos fracos na Seleção da França que devem ser explorados: “Será um adversário difícil. Seus jogadores estão acostumados a jogar partidas de alto nível no fim de semana e eles estão bem fisicamente, o que significa que devemos nos colocar no seu nível. A França também tem suas fraquezas. Eles deixam muito espaço e nós podemos aproveitar.

Para deixar o fã do futebol holandês mais preocupado, o histórico de confronto não é favorável às laranjas. Foram 36 jogos disputados, com 13 vitórias holandesas, 17 triunfos franceses e outros seis empates. Mas em compensação, a Holanda marcou mais gols (69), que a França (62).

Após o terceiro lugar na Copa do Mundo, a Holanda não se classificou para a Eurocopa. No Grupo A, a seleção holandesa ficou atrás da República Tcheca, Islândia e Turquia. Neste ano, em março, na mesma Amsterdam ArenA, a França venceu por 3 a 2 em amistoso. A vitória nesta segunda-feira será essencial para as pretensões da Holanda, que passa por um momento complicado de transição.

Capitão Lloris espera grande batalha em Amsterdam

Foto: Franck Fife/AFP/Getty Images

Para a partida contra a Holanda, o técnico Didier Deschamps deverá manter Antoine Griezmann e Kevin Gameiro no ataque. A mudança será na lateral direita. O machucado Sagna foi cortado e Corchia o substitui. Mas Sidibé deverá começar entre os 11 iniciais. Paul Pogba não rendeu o esperado ao lado de Matuidi, não é descartada a entrada de Kanté entre os titulares.

Deschamps participou da entrevista coletiva pré-jogo e salientou que essa Holanda não é a mesma que passou vexame nos últimos meses: “Essa seleção foi rejuvenescida com jogadores de qualidade. Eles gostam de manter a posse de bola, atacar e construir jogadas. Há jogadores para produzir esse tipo e futebol lá. O setor ofensivo pode criar o perigo, por isso é um perfil diferente do encontrado contra a Bulgária.

Sabendo do favoritismo de sua seleção neste grupo, Deschamps avisou que esse jogo não irá sacramentar a classificação ou não dependendo do resultado: “É importante, mas não decisivo. Haverá ainda sete jogos pela frente, mas é importante pelo fato dos dois países serem os principais candidatos à classificação direta.

O Capitão Hugo Lloris espera encontrar um cenário diferente daquele visto na sexta-feira: “Esperamos um jogo completamente diferente. A Holanda é um grande país no futebol europeu, vingativo e em construção, com muitos talentos jovens. Vai ser uma grande batalha”. O goleiro também citou o atual momento de Pogba na seleção: “Como muitos, ele teve uma preparação curta por causa da Euro. Eu entendo que haja muita expectativa. Há também dentro do vestiário, mas ele tem que trabalhar, persistir e as coisas virão naturalmente.”

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Sobre o autor
Junior Ribeiro
Cearense, 22 anos.