Mesmo sendo chamado de marrento, esnobe e briguento, com vários colegas de trabalho tendo aversão ao seu trabalho tanto em campo, como fora dele, a verdade é que os resultados de José Mourinho são suficientes para responder a todos os questionamentos. Na última terça-feira (28), o Special One atingiu o número de 700 jogos na carreira diante do Shrewsbury Town, pela Capital One Cup 2014/2015.

Nas sete centenas de partidas disputadas, festejou a 471ª vitória, equivalente a incríveis 67% do total. Os números a favor são de um técnico realmente especial, sendo adorado em seu país e conhecido como o melhor treinador português de todos os tempos, atraindo fãs fieis também na Inglaterra, pelos títulos conquistados no Chelsea, atual equipe.

Na Itália, pela passagem de sucesso pela Internazionale, é aclamado pelos torcedores nerazzurri, uma vez que foi campeão da Uefa Champions League e montou a base que seria campeã do Mundial Interclubes ao final de 2010. Já na Espanha, no Real Madrid, deixou menos saudades, mas superou recordes e adquiriu grandes feitos ao longos dos 14 anos.

A caminhada de sucesso do luso começou de forma modesta, em 2000, quando assumiu o Benfica. Em 23 de setembro, comandou os Encarnados contra o Boavista, em derrota por 1 a 0 no estádio do Bessa, pela 5ª rodada do nacional, sendo uma das 91 que soma atualmente em toda a trajetória.

Outros números que chamam atenção é da invencibilidade, quando atingiu 33 embates consecutivos sem perder, pelo Porto, entre 5 de outubro de 2003 e 28 de março de 2004. Pelos madrilenhos, ficou entre 24 de setembro de 2011 e 7 de dezembro desse mesmo, ao anotar 15 triunfos como mandante em sequência.

Nos campeonatos nacionais que participou, entre 23 de fevereiro de 2002 e 2 de abril de 2011, chegando aos 150 confrontos sem ser derrotado atuando com o time na condição de anfitrião. Pelos Blues, o tabu foi derrubado apenas na atual temporada após 77 confrontos na Premier League. A pior série sem vencer foi em apenas cinco oportunidades, entre setembro de 2007, ao ser despedido do time londrino, e agosto de 2008, ao assumir o comando dos italianos.

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Sobre o autor
Andrey Mattos
Apaixonado por esportes em geral. Repórter, colaborador na VAVEL e narrador