Há algum tempo especula-se que Mattia Destro possa deixar a Roma. O camisa 22 giallorosso parece estar muito perto de trocar o clube da capital italiana pelo Milan, para vestir a camisa 9 dos rossoneri, que trocaram Fernando Torres por Cerci nessa janela de transferências. Agora Destro pode ser o novo reforço do time de Milão, tendo até camisa com seu nome e o número 9 sendo vendida nas ruas da cidade.

Apesar de toda especulação e de tudo levar a crer que o atacante realmente deixará a Roma, as palavras do treinador Rudi Garcia em todas as entrevistas davam a entender que ele não abriria mão do mesmo, sendo um jogador muito importante para a equipe. Mas a má fase de Destro pode ter feito o treinador mudar de ideia longe dos microfones.

E a decisão parece estar bem próxima. Adriano Galliani, vice-presidente e diretor esportivo do Milan, cujo está sendo cobrado pela torcida pela falta de reforços, afirmou nesta quarta-feira (28) que tudo será resolvido até a manhã desta quinta-feira (29) e deu alguns detalhes sobre a negociação.

"Ainda não podemos dar a negociação como encerrada. Destro provavelmente vai decidir tudo até amanhã. Não estou sendo otimista nem pessimista", disse, antes de completar falando que a negociação não envolveria a aquisição do atacante em definitivo: "O contrato será de um empréstimo sem a obrigação de resgate. E novamente, o garoto vai decidir amanhã de manhã [quinta-feira]".

O curisoso é que, nessa negociação, Galliani resgatou o espírito dos antigos para acertar os detalhes com o atacante da Roma, indo até a casa do jogador para conversar com o mesmo a respeito da transferência. O diretor do Milan foi visto e capturado por muitas câmeras chegando ao prédio onde o jogador reside e ficou por lá por cerca de uma hora conversando com Destro.

Mesmo estando próximo de um acerto, o diretor pediu calma ao falar sobre a conclusão das tratativas. "Não se pode afirmar que Destro é um jogador do Milan ainda, tenhamos um pouco de calma. Minha visita é estranha? Por que é estranha? E quando poderemos dizer que tudo está fechado? Vamos ver...", ponderou.