Chievo e Milan abriram a 25ª rodada da Serie A na tarde deste sábado (28), no estádio Marc’Antonio Bentegodi, em Verona, e apenas empataram por 0 a 0. As duas equipes fizeram um jogo muito fraco tecnicamente e não conseguiram conquistar os três pontos. O Diavolo, assim, completa 18 rodadas sem conseguir triunfar fora de Milão.

Com o resultado, o time rossonero se mantém na nona colocação com 34 pontos e pode ver Internazionale, Sampdoria e Genoa dispararem na briga pela quinta colocação, que dá vaga à Uefa Europa League. O Chievo, por sua vez, ascendeu para a 15ª colocação com 25 pontos, ultrapassando o rival Hellas Verona. No entanto, o time gialloblù pode terminar a rodada bem próximo da zona de rebaixamento caso Atalanta e Cagliari vençam neste domingo (1º).

Na próxima rodada o Milan voltará a enfrentar um time de Verona, mas desta vez contra o Hellas, no San Siro, em Milão, às 11h (de Brasília) do domingo (8). Já o Chievo terá um difícil confronto contra a vice-líder Roma, também no domingo (8) às 11h (de Brasília), no estádio Marc’Antonio Bentegodi.

Primeiro tempo sem emoção

O treinador Filippo Inzaghi mandou a campo praticamente o mesmo time que derrotou o Cesena na última rodada, a exceção do zagueiro Adil Rami, que sofreu uma lesão no meio de semana e foi substituído pelo brasileiro Alex. No esquema 4-3-1-2, o grande destaque era o trequartista Bonaventura e o atacante Ménez.

Os primeiros minutos de jogo serviram para mostrar que o Chievo, mesmo jogando em um 4-4-2 em linha só deixando Meggiorini e Pellissier isolados à frente, encararia o Milan de igual para igual. Pressão na saída de bola era uma das ideias dos gialloblù.

Já o Milan não mostrava nem um avanço técnico. Sufocada na saída de bola, a trinca de volantes – Poli, De Jong e Montolivo – não conseguia fazer a transição com velocidade entre defesa e ataque, e Bonaventura, responsável para armar as jogadas para os atacantes, sofria com a boa marcação do Chievo. Ménez também foi ofuscado pela encaixada marcação.

A única chance de gol de todo o primeiro tempo ocorreu aos 31 minutos, quando o atacante Pellissier avançou pela direita, dividiu com o goleiro Diego López e Antonelli tirou a bola em cima da linha. Um primeiro tempo muito abaixo das expectativas.

Equipes melhoram, mas placar não sai do zero

Inzaghi entendeu que o Milan não produziu absolutamente nada na primeira etapa e fez uma alteração na volta do intervalo: sacou o capitão Montolivo, que errou praticamente tudo no primeiro tempo, para colocar o meia Honda. Com a troca, o time saiu do 4-3-1-2 e passou a jogar em um 4-3-3 variando para um 4-1-3-2.

E a alteração deu resultado quase de imediato. Logo aos 47 minutos, Honda puxou para a esquerda e, da entrada da área, soltou um petardo, acertando o travessão de Bizzarri. A resposta do Chievo veio em uma falha de Diego López, que errou a saída de bola e a entregou nos pés de Birsa. Na tentativa de cruzamento, a bola desviou na zaga e passou muito próxima à trave do arqueiro espanhol.

O jogo realmente melhorou no segundo tempo. Um exemplo disso foi o contra-ataque do Chievo, após erro de passe do ataque milanista, onde Schelotto avançou pela direita e soltou a bomba, mas Diego López foi bem para a defensa. Aos 68 minutos, Paloschi, em seu primeiro toque na bola após substituir Pellissier, também deu trabalho para o goleiro do Milan.

Chegando ao término do jogo, a partida foi perdendo qualidade e as equipes apostaram suas fixas nas bolas longas – sem sucesso. Os técnicos fizeram modificações, mas também sem resultado. A última chance de gol do jogo veio dos pés de Cerci. Após bom passe de Ménez, o camisa 22 adentrou a área e bateu fraco no canto esquerdo de Bizzarri, mantendo o placar no zero.