Na tarde deste sábado (25), Udinese e Milan abrem a 32ª rodada da Serie A no estádio Friuli, em Udine, às 13h, com objetivos diferentes na competição. Enquanto o time rossonero está bem próximo de fazer negócio com o bilionário tailandês Bee Taechaubol, que pretende adquirir 30% das ações do clube por 250 milhões de euros, o time bianconero espera se afastar da zona de rebaixamento com um triunfo neste sábado.
A Udinese faz uma campanha pouco entusiasmante até o momento na Serie A, ocupando a 15ª posição com 35 pontos. Em 32 jogos, venceu oito, empatou 11 e perdeu outros 12. Anotou 34 gols e sofreu 42.
O Milan está estacionado na modesta nona posição com 43 pontos: tem dez vitórias, 13 empates e oito derrotas. Marcou 44 gols e foi vazado em 37 oportunidades. Na partida de ida no estádio San Siro, o Milan bateu a Udinese por 2 a 0 com dois gols do atacante francês Jérémy Ménez.
Na última rodada, os bianconeri empataram fora de casa no confronto direto com o Chievo por 1 a 1. O Diavolo também empatou, no Derby della Madonnina, 0 a 0 contra a Internazionale.
Stramaccioni busca vitória e confirmação no cargo
A Udinese vai com um único pensamento para essa partida e é a vitória, que não vem a algumas rodadas. Andrea Stramaccioni, ex-treinador da rival Internazionale, não terá muitos desfalques para o jogo. O meia Bruno Fernandes, suspenso, e o zagueiro Heurteaux, lesionado, são as únicas ausências no elenco da Udinese. Na defesa, Domizzi é dúvida e, caso não possa atuar, deverá ser substituido por Bubnjic.
No meio campo, Guilherme deve atuar no lugar de Fernandes e completar a zona com Allan e Pinzi. Mais a frente, Thereau e Kone serão incubidos de armar jogadas para o interminável Di Natale no comando de ataque.
Balançando no cargo, Stramaccioni busca uma boa sequência de resultados nesse fim de temporada para salvar o seu emprego e se manter na equipe para a próxima temporada.
O treinador conversou com a imprensa na tradicional coletiva um dia antes da partida e lembrou que ambas as equipes precisam da vitória. Ele afirmou também que a Udinese irá aproveitar cada falha que o Milan cometer, além de elogiar a equipe adversária.
''Nessas partidas os jogadores poderão tirar algo de dentro que podem dar algo a mais para buscar a vitória, as duas equipes precisam do resultado. Não podemos só nos defender, para vencer é preciso ambição e nós temos que aproveitar ao máximo cada pequena falha que o Milan cometa. Do meio-campo pra frente, eles podem nos meter em situações complicadas'', analisou o treinador de 39 anos.
Milan quer vencer para continuar sonhando com vaga na Europa League
Em nono lugar no campeonato, a seis pontos do sexto colocado, o Milan ainda sonha com uma possível vaga na próxima Uefa Europa League e, para isso, precisa desesperadamente da vitória em Friuli.
Assim, Inzaghi pode promover uma surpresa no time titular: Pazzini será titular no lugar de Destro, que vinha atuando no 11 inicial, mas não vem convencendo. Seus companheiros de ataque deverão ser Ménez pela esquerda e Honda pela direita, formando o trio de ataque no 4-3-3.
A defesa será formada pelos mesmos jogadores que atuaram no Derby, menos o brasileiro Alex, que sentiu uma pequena lesão e será poupado. Paletta deverá ser seu substituto. No meio campo, Bonaventura volta a jogar no meio – ele atuou como ponta diante da Inter –, ao lado de De Jong.
Poli e Van Ginkel disputam a outra vaga, com o italiano ligeiramente favorito. Inzaghi é outro treinador que busca confirmação no cargo, e uma classificação para a próxima Europa League poderia salvar o seu emprego.
Na entrevista coletiva, Inzaghi vê dificuldade em ver o Milan sem o presidente Silvio Berlusconi, afirma que o meia Riccardo Montolivo estará disponível em breve e analisou a importância da partida deste sábado. ''Sabemos que ela será muito importante, daremos o nosso melhor para dar continuidade as nossas prestações e conseguir a vitória. Montolivo? Está bem e plenamente recuperado. Voltará a treinar com o grupo nessa semana e creio que daqui a duas rodadas ele estará na lista de convocados'', afirmou o treinador, que completou: ''Ninguém consegue imaginar o Milan sem o Berlusconi, mas o futuro é imprevisível''.