Pela primeira fase da Copa do Brasil, Vilhena e Ponte Preta se enfrentaram na noite desta terça-feira. Jogando em Rondônia, as equipes sofreram com as substituições forçadas por conta de lesões inesperadas, além das más condições do gramado. Com gols de Flávio, pelo Vilhena, e Fábio Santos, pela Macaca, o placar de 1 a 1 foi definido logo no primeiro tempo.

O empate em Vilhena assegura a segunda partida em Campinas, que acontecerá no dia 2 de abril, às 19h30, no Estádio Moisés Lucarelli. Os placares maiores que 2 a 2 garantem a vaga ao Vilhena pelo critério de gols fora de casa. A Ponte pode se classificar com um simples 0 a 0. Caso o 1 a 1 se repita, leva-se a decisão para os pênaltis.

Logo no início da partida, os donos da casa mostraram que não estavam pra brincadeira e no primeiro minuto de jogo abriram o placar. Em jogada rápida pela esquerda, o Vilhena surpreendeu a defesa da Macaca. Abusando da velocidade, a equipe de Rondônia chegou ao ataque e, na pequena área, Flávio tocou de cabeça, vencendo a disputa com os zagueiros e com o goleiro João Carlos, abrindo o placar.

No decorrer do tempo, a Ponte Preta demonstrava dificuldades em concluir suas jogadas, apesar de conseguir ir ao ataque. Com a saída de João Paulo, a Macaca perdeu a qualidade pelo lado, optando por acionar o lado direito como opção de saída de bola. E deu certo. Avançando por este lado, Jeferson cruzou sem marcação para Fábio Santos, que apenas empurrou a bola para o fundo do gol, deixando tudo igual novamente.

Após o tento da Macaca, o Vilhena ficou mais acuado, de forma com que o ritmo de jogo fosse diminuido e assim impedindo-o de chegar ao ataque. Com passes lentos, a Ponte apenas tocava a bola aguardando o apito final que definiu o placar parcial de 1 a 1 na etapa inicial da partida.

Nos primeiros minutos da etapa complementar, a Ponte economizava nos chutes. Mas sua postura foi mudando conforme o decorrer do jogo, onde arriscava indo ao ataque assim como os donos da casa. Isso deu um certo equilíbrio na partida, apesar de ambas as equipes apresentarem muitos passes errados por conta do campo ruim em Vilhena.

As jogadas aéreas apareciam com muita frequência, mas sempre sem muito sucesso. Com substituições forçadas por conta de lesões, os técnicos de ambas as equipes tiveram dificuldades para organizar taticamente seus respectivos times. Sem arriscar muito, os dois times se mostravam satisfeitos com o empate, principalmente o Vilhena. Apesar dos cinco minutos de acréscimo, a partida terminou com o placar de 1 a 1, definido desde o primeiro tempo.

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Sobre o autor
Natália Furlan
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