Em jogo conturbado na primeira etapa e morno na segunda, Campinense e Bahia se enfrentaram no Estádio Ernani Sátiro, O Amigão em Campina Grande, em jogo válido pelas quartas-de-finais da Copa do Nordeste, no seu duelo de ida. Com jogador sustituído por fratura, Francisco Diá sendo expulso após tirar a bola do lateral Tony e com quarto árbitro sendo ferido por objeto arremessado pela torcida, o placar ficou no zero a zero.

O Bahia teve mais chances com Maxi e Kieza no início, depois teve dificuldades em penetrar a defesa do Campinense. Já pela raposa, depois da saída de Alvinho, a equipe não teve mais criatividade no setor ofensivo, tendo mais chances criadas por Luiz Fernando.

As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado (28) na Arena Fonte Nova, as 16h. O Bahia precisa apenas de uma vitória para se classificar. Já a equipe do Campinense tem que vencer por qualquer diferença de gols ou empatar com gols em Salvador para se garantir nas semi-finais.

Primeiro tempo conturbado no Amigão

Logo no primeiro minuto o Bahia mostrou que veio decidido a abrir o placar, Kieza deixou a bola perto do gol e em seguida Maxi obrigou Glédson a fazer boa defesa. E o tricolor persistiu mais uma vez com Maxi, dessa vez o chute de canhota ficou no travessão, assustando os donos da casa que até o momento pouco passaram do meio-campo.

Depois da movimentação, o Bahia passou a cadenciar mais o jogo. Aos 14 minutos, em entrada de Patric de carrinho, Alvinho teve de ser substituído, logo depois foi constatado que o atleta paraibano teve uma fratura na perna direita. O jogo ficou paralisado por nove minutos. Leandro Sobral levou perigo a Douglas Pires aos 27 minutos, mas o goleiro defendeu firmemente.

Depois da lesão de Alvinho, o emocional dos atletas ficaram abalados, jogadas mais duras e cobranças de cada lado ficaram mais evidentes, e a pressão da torcida da raposa foi forte, principalmente no árbitro. Poucos minutos depois, algum objeto foi arremessado da torcida direto na cabeça do quarto árbitro, Pablo Alves. Finalização mesmo só aos 36 minutos com Felipe Alves, porém o toque foi pela linha de fundo. Em seguida foi a vez do volante Neto, o chute fraco não deu trabalho para o goleiro tricolor.

Marasmo e desgaste ficaram evidentes

A raposa começou melhor, avançando mais ao ataque com Luiz Fernando e Felipe Alves, porém o setor defensivo do Bahia seguiu sólido. O tricolor baiano só apareceu aos 19 minutos, com chegada de Wilson Pitoni, mas a finalização foi acima do gol. Sérgio Soares tirou Maxi Biancucchi e colocou o meia Tchô, que marcou o gol no úlimo jogo da equipe no Nordestão. O argentino estava com cartão amarelo, deixando o Bahia com pouca força ofensiva com a alteração.

Nos meados do segundo tempo, a partida ficou morna, o que não havia acontecido desde instantes antes da substituição de Alvinho. Para amenizar, Felipe Alves arrancou em contra ataque, mas Tales tirou de carrinho o que seria um lance decisivo dentro da área de Douglas Pires. Bruno Paulista só foi responder quatro minutos depois, todavia Glédson apenas fez golpe de vista.

O zero a zero parecia de bom tamanho para as duas equipes devido ao desgaste físico e emocional para o jogo. Só que Williams Santana, que entrou no segundo tempo,  até tenou mudar o marcador, earriscou aos 40 minutos, porém Glédson estava bem posicionado. Ao fim da partida, Gabriel Valongo se machucou após entrar de carrinho em Bruno Paulista. Mesmo sem condições de jogo, pediu ao auxiliar técnico para permanecer em campo.