Eleito como representante pelo corpo de dirigentes filiados a Primeira Liga, que compõe equipes que disputarão a Liga Sul-Minas-Rio, Alexandre Kalil demonstra muita confiança na nova organização criada por clubes da Região Sul e dos estados de Minas Gerais e Rio Janeiro.

Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", o mandário encara o torneio como generoso, por ter uma premiação satisfatória. “Eu nunca vi tanta união entre os clubes. Além de ser muito progressista, o movimento é, antes de tudo, generoso. Sabemos que um clube é maior do que o outro, mas ninguém está lá para engolir ninguém. O que a gente tem que pensar é ‘o que aconteceu nos últimos anos para tamanho atraso do futebol brasileiro?", declarou.

Kalil ainda enfatizou que a Liga não vem para dificultar a vida do futebol brasileiro e sugestiona outras Federações para que sigam criando ligas rentáveis e de benefício total aos clubes.

O torneio tem apoio total dos clubes e é respaldado pela Lei Pelé, para que seja oficializado como um campeonato da CBF. A competição está prevista para começar em 2017. "A CBF não tem estrutura organizacional e comercial para isso. Ela não tem tempo nem cabeça. Ela precisa comercializar a Seleção e as coisas dela. Temos que cuidar de nós, é um movimento consequente do aperto em que os clubes estão. Alguém achou que a Copa do Mundo ia salvar o futebol. Não foi uma Copa, foi uma tragédia. Tem um monte de estádio construído e ninguém tá preso", finalizou.