Apesar da boa pontuação na Série B e de ainda ter relativa folga para o quinto colocado, primeiro time fora do grupo de acesso, o Atlético-GO saiu de campo lamentando bastante o empate diante do Joinville, nesta terça-feira (27), com direito a gol sofrido no último minuto de jogo fruto de um erro de passe do meia Marquinho ao tentar recuar uma bola e deixar o atacante do time catarinense livre para empatar.

Os pontos perdidos diante de uma equipe que luta contra o rebaixamento dentro de casa, porém, não assustaram o treinador Marcelo Cabo. O comandante rubro-negro fez questão de tranquilizar os torcedores.

Não perdemos o acesso. Perdemos dois pontos, mas ainda faltam 10 jogos. Vamos brigar pelo acesso. Temos de ter tranquilidade. Estou chateado, angustiado e peço que a torcida não deixe de acreditar”, resumiu Marcelo, sem esconder a decepção pelo resultado final.

Como não poderia deixar de ser, Marquinho acabou sendo o grande alvo das perguntas para o treinador, contudo Marcelo não quis se alongar sobre o tema e tentou proteger seu jogador: “Foi um acidente, não vamos crucificar o profissional”. Quem também saiu em defesa de Marquinho foi o zagueiro Lino, outro que também não quis prolongar o assunto: “Não esperava (o erro de passe), mas erros acontecem”.

Questionado sobre o lance decisivo da partida, Marquinho assumiu a responsabilidade pelo tropeço do Atlético-GO. “Foi uma infelicidade. Recebi a confiança do treinador, do grupo. Bola pra frente. Fiquei chateado porque era a estreia num estádio novo. A gente tinha de pontuar, queríamos a vitória. Assumo a responsabilidade”, afirmou o meia em entrevista para a rádio CBN.

O Atlético-GO volta a jogar na próxima terça-feira (4), diante do CRB, em Alagoas. Independente dos demais resultados da rodada, o Dragão não perderá a vice-liderança, mas pode ver o Vasco abrir cinco pontos na primeira posição caso vença o Paysandu no Pará.