O ponto conquistado no empate por 1 a 1 diante da Ponte Preta no último domingo (11) pode não ter alterado significativamente a situação do América-MG na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro 2016, uma vez que o time segue na lanterna, com  14 pontos, seis atrás do Santa Cruz, 19º colocado. Porém, mudou a motivação da equipe para a sequência da competição.

O volante Pablo gostou, principalmente, da garra demonstrada pelo Coelho na partida de Campinas e espera que o empenho demonstrado possa servir como um gás novo ao time. “O empate trouxe um peso grande, importante. Não mudou muito a nossa situação na tabela, mas nos deu um ânimo para poder enfrentar o Figueirense, que é um adversário tão difícil de enfrentar fora de casa, assim como a Ponte Preta. Pelo empenho que demonstramos no segundo tempo em Campinas, acho que isso servirá de ânimo para que façamos um grande jogo na quarta-feira”, celebrou.

Tecendo uma análise a respeito da postura americana na partida, o jogador reconheceu que faltou agressividade ofensiva ao América, devido ao fato de ficar na maior parte do tempo sem a bola. Mas, a atuação sem a bola foi elogiada, segundo Pablo, pelo treinador Enderson Moreira, que gostou da força de marcação. Força esta que "amarrou" a Ponte em seu meio-campo e dificultou a criação de jogadas do time campineiro.

“No primeiro tempo até acho que estávamos controlando algumas ações, mas não conseguimos ser agressivos, ficamos pouco tempo com a bola. No segundo tempo a gente ficou com a bola, sofremos muitas faltas no campo da Ponte Preta, conseguimos roubar bolas no campo de ataque. O Enderson gostou bastante e conversou isso com a gente. Espero que possamos repetir isso na quarta-feira não só no segundo tempo, mas no jogo inteiro”, analisou.

Comentando sobre o próximo jogo do Coelho, diante do Figueirense, pela 25ª rodada, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis/SC a partir das 19h30 desta quarta-feira (14), Pablo relembrou sua passagem pelo futebol catarinense (o volante atuou pelo Avaí em 2014 e 2015) e afirmou estar acostumado a enfrentar o Furacão do Estreito. Esperando um bom resultado em Santa Catarina, o atleta afirma que há, sim, esperança de reverter o quadro atual e evitar o rebaixamento para a segunda divisão.

“Já passei pelo futebol catarinense e o que eu posso falar é que eles pressionam muito. É um campo muito bom, mas é um campo rápido, em que o Figueirense está bastante acostumado a jogar. Teremos um jogo muito complicado, mas podemos sim pensar em conquistar um bom resultado lá dentro. Ainda temos muita esperança que iremos reverter nossa situação. Chegamos a um momento em que vamos doar tudo que temos em prol do América e do grupo”, disse.