Jogando em casa, o Atlético-MG não passou de um empate em zero a zero com o Grêmio em jogo válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro na noite do último domingo (15). O resultado deixou o Galo e o tricolor gaúcho estagnados na oitava e sexta posições na tabela de classificação, respectivamente.

Após o término da partida, o técnico Levir Culpi concedeu entrevista coletiva, onde justificou o empate e falou de outros assuntos, como a não entrada de Jô na lista de relacionados para o jogo contra o Grêmio.

"O Atlético não está numa fase legal. Todos os atacantes passaram por uma má fase. Ronaldinho passou por isso, Fred passou por isso. Agora Jô e André também. É difícil de a bola entrar. Preferi tirar o Jô desse jogo, justamente para ele repensar. Sinceramente, considero os dois jogadores importantes, de ótima qualidade. Temos de ter tranquilidade para analisar e não cometer injustiças", lembrou Levir.

O treinador colocou em campo uma formação diferente da que vinha sendo utilizada. Pela primeira vez, o Atlético-MG jogou sem um centroavante fixo, com o jovem Carlos fazendo o trabalho de um "falso 9". Levir Culpi explicou a mudança, analisou a partida e lamentou o fato de só poder testar formações diferentes durante as partidas.

"Nós estamos treinando no jogo. Essa situação sem a referência de ataque nós estamos treinando em campo, e a responsabilidade também é minha. Se tivesse vencedor hoje, seria o Atlético-MG. O Atlético-MG foi muito superior ao Grêmio. O jogo foi muito legal e jogamos contra um excelente time. Foi um jogo muito fechado, fisicamente parecido com jogo de Libertadores. Todo mundo se empenhou o máximo e se alguém tivesse que sair com a vitória seria a gente", ressaltou.

Na próxima quinta-feira, o Atlético-MG viaja até Goiânia para encarar o Goiás, às 19h30, no Estádio Serra Dourada. Para este jogo, Levir Culpi já tem um desfalque certo: o lateral-direito Marcos Rocha não jogará pois levou o terceiro cartão amarelo.