Esperançosos em sair do Independência com mais um vitória no Brasileirão, os jogadores do Atlético-MG lamentaram o empate contra o Grêmio, na noite do 'ultimo domingo (15). Os três pontos colocariam o time alvinegro mais próximo do G-4 e deixariam o clube com maiores possibilidades na briga por uma vaga na próxima Copa Libertadores.

O meia-atacante Guilherme, que saiu do banco do reservas e entrou no decorrer da partida após pedidos dos torcedores, lamentou o empate em casa sem que as circunstâncias da partida justificassem o tropeço, principalmente, pelo fato de o Atlético ter sido melhor durante todo o tempo.

"Empatar ou perder em casa nunca é resultado bom. Às vezes se torna bom pela circunstância de jogo, às vezes se você fica com um jogador a menos, ou estava perdendo e no final empatou. Hoje, não tomamos gol e não ficamos com um jogador a menos. Então, pode ser considerado ruim", destacou.

Bastante exigido durante a partida, o volante Leandro Donizete destacou as oportunidades que o time alvinegro teve e ressaltou que o clube precisa melhoras nas finalizações para vencer e se aproximar dos primeiros colocados. "Foi um jogo de poucas chances. Time tem que criar e matar. Tivemos cinco ou seis chances e a bola não entrou. Agora é bola para frente, porque na quinta-feira tem o Goiás", ressaltou.

Além de Levir Culpi, que chegou a vaiado e foi chamado de burro durante o jogo, o lateral-esquerdo Emerson da Conceição também foi alvo das críticas da torcida atleticana. Jogando no lugar de Pedro Botelho, lesionado, Emerson foi novamente escalado pelo treinador e diz não se incomodar com as vaias.

"Eu já falei, em relação a isso, não me atrapalha em nada. Estou tranquilo e acho que jogador que não é acostumado com pressão não serve para jogar em time grande. Então, estou muito tranquilo. Agora, é continuar o meu trabalho. Estou fazendo o meu melhor, mas infelizmente hoje só conseguimos um ponto e não os três pontos, que eram o nosso objetivo", afirmou Emerson após a partida.