Em entrevista concedida ao canal ESPN Brasil nesta segunda-feira (22), o presidente do Atlético-MGAlexandre Kalil, criticou duramente a declaração do consórcio Minas Arena, que responsabilizou a torcida do time pelas bombas presentes no Mineirão. Além disso, Kalil aproveitou para provocar o rival Cruzeiro pela derrota.

Após o segundo gol do Galo, aos 40 minutos do primeiro tempo, bombas foram atiradas entre a divisão entre a torcida do time alvinegro, em menor número, e a do time celeste, mandante da partida. Segundo a súmula do árbitro Marcelo de Lima Henrique (FIFA-RJ), seguindo informações da Polícia Militar, os artefatos foram atirados de ambos os lados.

A admistradora da Minas Arena, em nota, responsabilizou a torcida atleticana pela ação. A acusação foi rapidamente confrontada pelo mandatário atleticano, que a comparou com um "papel higiênico".

"Nota da Minas Arena e papel higiênico é a mesma coisa. Nota de empreiteiro dando palpite do que não entende, não vale nada. O que vale é a súmula da partida. Eles não passam de aproveitadores, que devem passar por uma CPI", desabafou.

Ainda na entrevista, o presidente relata que tal ação do consórcio seria uma forma de resolver as pendências junto ao Cruzeiro, que lhe deve R$ 2 milhões, de acordo com informações da Minas Arena. Kalil fala em "lambança" da administradora, e que o time não tem obrigatoriedade em jogar no Mineirão.

Por fim, Alexandre provocou os cruzeirenses, chamando-os de "clientes" e comparando o clássico mineiro com outros no país afora.

"O Cruzeiro não é freguês, é cliente. Já tem muito tempo que não ganham da gente. A gente vai sempre com muita fé jogar contra eles, independente de classificação ou time. A gente gosta muito de jogar contra o Cruzeiro, ao contrário deles. Tem gente que jogou dos dois lados e diz que eles tremem mesmo, que têm medo do Atlético-MG. Isso está provado em números. É diferente de Grêmio e Internacional, Vitória e Bahia. O Atlético tem um mundo de vitórias a mais que o Cruzeiro. É normal. Disputamos seis pontos e ganhamos os seis", pontuou.