Com 15.493 pagantes, o time do Atlético-MG jogou para sua menor audiência desde a reforma do Mineirão. A partida contra a Ponte Preta, jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, ocorrida na noite desta quarta-feira (24), que terminou empatada, bateu o recorde negativo que pertencia à partida contra o Flamengo, pela Copa da Primeira Liga, no início do ano, quando 30.378 pagantes compareceram ao Gigante da Pampulha (quase o dobro do jogo contra a Macaca).

A fase ainda inicial da competição, o horário e o preço dos ingressos podem estar relacionados ao pequeno público que compareceu ao jogo. As entradas variaram entre 40 reais (para sócio torcedores) e 60 reais (com meia a 30), para o restante dos torcedores.

Acostumado a jogar no Independência, com capacidade próxima a um terço do Mineirão, a diretoria alvinegra costuma levar à Pampulha os jogos de maior apelo e praticar preços mais acessíveis.

Questionado sobre o preço dos ingressos e a estratégia utilizada para mandar a partida no Mineirão, o presidente atleticano, Daniel Nepomuceno, não atribuiu o público pequeno aos preços.

“O valor, em nível nacional, não é alto. Vários ingressos vendidos a R$ 40. Mas a gente entende que não é um problema só de Belo Horizonte. Outros jogos também com público vazio. Frio, com televisão transmitindo. Mas é a primeira vez que a gente joga com esse público pequeno. Tem que ficar atento, eu sempre bato na tecla que a gente tem que jogar com casa cheia”, afirmou o presidente.

Até então, o Galo já havia mandado 16 jogos no novo Mineirão e contava com uma média de público de pouco mais de 44 mil pagantes.