A Polícia Federal segue apurando as informações sobre os R$ 150 mil que foram apreendidos no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em posse de dois argentinos, na última semana. O meia Dátolo, do Atlético-MG, admitiu ser o dono do dinheiro e que sua origem é lícita. Após reunir os dados necessários, o jogador será levado a depoimento para esclarecer o caso. 

Dátolo chegou a soltar uma nota, por meio de sua assessoria de imprensa, sobre a origem do dinheiro. O jogador contratou os serviços de um advogado para defendê-lo. O caso vinha sendo investigado há cerca de dois meses, com a rota sendo feita entre Brasil e Argentina por um dos presos. Francis Melo, assessor do atleta, declarou ao site Globoesporte.com que a defesa está tratando do assunto.

"Quem está conduzindo essa situação são os advogados. O Dátolo não vai se pronunciar a respeito. O que aconteceu, na verdade, é que eles foram pegos com o dinheiro, mas, na mesma hora, pagaram a fiança e não passaram nenhuma noite lá. Pagaram a fiança e saíram, é um crime fiançável. Não passaram nenhuma noite lá. Eles estão no Brasil. O advogado foi lá no Rio, na Polícia Federal, para se inteirar sobre o assunto. Agora são os trâmites legais e normais. O advogado voltou para Belo Horizonte. Ele foi para o Rio para ter acesso aos depoimentos dos dois amigos do Dátolo. O dinheiro continua retido na Polícia Federal", explicou.

Caso seja indiciado, o meia será enquadrado no crime de evasão de divisas (transação de valores entre um país e outro sem qualquer declaração as autoridades responsáveis), com punição de dois a seis anos de reclusão.