Na Arena da Baixada, aconteceu neste domingo (2) o encontro entre as equipes que vinham embaladas devido aos últimos resultados. O Atlético-PR vinha de três vitórias nos últimos quatro jogos, enquanto o Atlético-MG tinha a melhor campanha do 2º turno do campeonato. Mas quem levou a melhor foi o Furacão, que contou com gol de Paulinho Dias para vencer o Galo por 1 a 0, em jogo válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Os objetivos das equipes eram distintos. O dos paranaenses, se distanciarem ainda mais da zona de rabaixamento. O dos mineiros, se consolidarem no G-4. O gol de Paulinho Dias, com menos de 1 minutos de jogo, mudou todo o cenário da partida. O Galo esboçou relativa pressão, mas o Furacão soube segurar o placar até o fim e consolidar o triunfo.

Com o resultado, o Furacão fica em 9º lugar com 43 pontos. O Atlético-MG, por sua vez, manteve os 54 pontos, porém caiu duas posições e agora ocupa a 5ª colocação, perdendo no saldo de gols para o Fluminense, 4º colocado.

No próximo sábado (8), o time paranaense vai até o Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, às 21h. Também no sábado, o Galo duela contra o Palmeiras, em São Paulo, às 19h30, mas antes tem a difícil tarefa de reverter o 2 a 0 do Flamengo pelo segundo jogo da Copa do Brasil. O jogo será realizado no Mineirão, às 22h, nesta quarta-feira (5). Todos os jogos no horário de Brasília.

Gol no ínicio da partida muda o panorama do primeiro tempo

Um confronto que se esperava equilíbrio, e que de fato aconteceu durante a partida. Mas no início do jogo, um gol mudou o panorama da partida. Após um cruzamento cortado por Leonardo Silva, a bola sobrou para Paulinho Dias, que chutou e a bola acabou desviando em Edcarlos, o que tirou qualquer chance de defesa do goleiro Giovanni.

Após o gol, o Furacão adotou a mesma postura até o fim do jogo, de esperar na defesa e sair somente em contra-ataques rápidos. Já o Atlético tentava pressionar, mas sem eficiência.

A equipe paranaense assim que recuperava a bola, procurava Marcelo, para a puxada de contra-ataques. Os ataques pareciam que resultariam em gols, mas o último passe sempre deixava a desejar.

A criação de jogadas ofensivas do Atlético-MG sempre passava pelos pés de Diego Tardelli, que tentava achar espaços na defesa adversária ou mesmo tentando infiltrar com suas jogadas individuais.

Mas como diz o ditado: "uma andorinha só, não faz verão". O restante do ataque do time de Minas estava inoperante, com Carlos, Luan e principalmente, Maicosuel, que em todas as jogadas não tinha êxito. Sem dúvidas, o pior jogador do 1º tempo.

Segundo tempo de poucas chances de ambos os lados

Os técnicos Claudinei Oliveira e Levir Culpi mexeram em suas equipes. O técnico da equipe paranaense tirou Marcelo por causa de uma lesão no ombro e colocou Dellatorre. Já Levir Culpi tirou Maicosuel, após atuação apática, e colocou o atacante Jô, que voltou a jogar, após seis jogos afastado da equipe alvinegra, por indisciplina.

Aos 3 minutos, ocorreu uma paralisação inusitada, devido a um choque entre o zagueiro Willian Rocha e a bandeirinha de escanteio, que saiu do lugar. O jogo ficou parado por dois minutos e, após a cobrança de escanteio de Tardelli, Leonardo Silva entrou de carrinho, mas Weverton segurou firme e não forneceu rebote. Talvez a melhor chance da equipe mineira no jogo.

Aos 22 minutos, Claudinei Oliveira mexeu novamente na equipe, sacando Bady, para a entrada de Hernani. Levir Culpi respondeu poucos minutos depois, com as entradas de Marion e Cesinha nos lugares de Josué e Carlos. Provavelmente o técnico esperava impor velocidade ao jogo com a entrada dos jogadores, mas de fato não aconteceu.

O Atlético-PR deixava o Atlético-MG tocar a bola, mas faltava objetividade, velocidade e criatividade aos mineiros. Talvez por seu melhor jogador, Diego Tardelli, ter tido uma atuação discreta na etapa final.

Em um jogo que foi equilibrado do início ao fim, a defesa do Furacão soube segurar a pressão dos alvinegros com destaque para a boa atuação de Willian Rocha. O placar se manteve 1 a 0 e equipe paranaense saiu de campo com mais três pontos.

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Sobre o autor
André Moreira
19 anos. Mineiro de Belo Horizonte. Jornalismo e torcedor do Clube Atlético Mineiro.