Neste domingo (24), pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, Atlético-PR e Fluminense se enfrentam, às 16h (de Brasília), na Arena da Baixada. Em quinto com 24 pontos, o Furacão não perde há três rodadas e quer fazer valer seu mando de campo para entrar no G-4. O Tricolor, por sua vez, ocupa a modesta décima posição, com 21 pontos. Entretanto, vem embalado pela vitória diante do Cruzeiro e busca engatar sua segunda vitória seguida pela primeira vez na competição.  

O último encontro entre as equipes aconteceu pela final da Primeira Liga. Em Juiz de Fora, o Fluminense bateu o Atlético-PR pelo placar mínimo e sagrou-se campeão do torneio. Marcos Junior marcou o gol do título.

No histórico de confrontos pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR leva vantagem mínima sobre o Fluminense. No total, foram 37 jogos, com 16 vitórias atleticanas, sete empates e 14 triunfos tricolores. O time carioca marcou mais gols: 51 contra 50.

A arbitragem do duelo fica por conta de Francisco Carlos do Nascimento (AL). Ele terá como auxiliares Alessandro Rocha de Matos (BA) e Esdras Mariano de Lima Albuquerque (AL).

Autuori tem problemas e dúvidas para escalar o Atlético-PR

Apesar da boa fase no Campeonato Brasileiro, o técnico Paulo Autuori tem encontrado problemas para escalar o Atlético-PR. Um dos motivos é a falta de tempo para preparar melhor seus jogadores. Por isso, o comandante estuda poupar alguns titulares para o confronto diante do Flu:

''Minha preocupação é com o jogo de domingo, como os jogadores estarão. O Nikão já não tem a menor chance, nem se pensa. Nós temos alguns jogadores que vamos esperar para ver. O Vinícius também saiu com (dores no) tornozelo, mancando no fim. É o momento de desgaste. Temos um grupo bem enxuto em que, se não soubermos gerir, seguramente vamos ter problemas'', disse.

O zagueiro Cleberson, o volante Deivid, os meias Marcos Guilherme e Nikão, além do atacante André Lima estão lesionados e, por conta disso, não ficam à disposição. Com Matheus Rossetto apto, o técnico estuda poupar Otávio ou Hernani.

''Contra o Flu, teremos um leque de opções maior. Na quinta-feira, se eu tivesse um meio-campo, certamente o Otávio e o Hernani não teriam jogado mesmo, um dos dois não teria jogado. Infelizmente, não tínhamos a opção necessária e quero até agradecer aos dois. É aquilo que falei: neste momento, é preciso cabeça, é preciso sabedoria para saber gerir um momento de distensão do grupo como todos estão'', completou.

Com isso, o provável time que enfrentará o Fluminense terá: Weverton; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio (Matheus Rossetto), Hernani e Pablo; Yago, Giovanny e Walter (Vinícius).

Reforços não são relacionados e Levir faz apenas uma mudança no Flu

Visando melhorar o elenco, o Fluminense apresentou nesta semana seu pacote de reforços para o restante da temporada: os meias Marquinho, Danilinho e Aquino, além dos atacantes Rojas, Wellington Silva e Henrique Dourado. Eles, porém, não foram relacionados para o jogo deste domingo e tampouco têm data prevista para estrearem:

''Temos que ter cuidado com esse aproveitamento. Pessoal que jogava fora e retorna é um pouco problemático. Está se preparando, fazendo máximo, em mais uma semana estará liberado. O caso dos outros reforços é muito parecido, cada um vem de um país. Quem está em melhores condições é o Alexis, estava jogando, é um menino. Danilinho está se aproximando também. Mas é preciso tempo. Uma semana, dez dias. Vão entrar aos poucos. Não tenho problema de escalar, mas desde que estejam aprovados pela preparação física'', disse Levir.

Embalado pela vitória sem sustos contra o Cruzeiro, o comandante optou por mexer pouco na equipe titular. A única alteração foi na lateral-direita, onde Jonathan, lesionado, deu lugar a Wellington Silva. Na parte final da atividade deste sábado (23), Renato Chaves entrou no lugar de Gum. Segundo Levir, o camisa 3 não preocupa:

''Foi uma prevenção da preparação física. Também fazemos isso para preparar situações diferentes, coisas que surgem no jogo. Sou da linha de que time que está ganhando não se mexe. O maior problema do futebol brasileiro talvez seja o desespero diante de um resultado negativo. A necessidade de ter de mudar alguém. É fruto da emoção que o futebol provoca. Gosto de manter uma base. Nas minhas escalações, no mínimo sete ou oito são sempre repetidos. Meu time ainda não joga regularmente bem. Só quem faz isso é o Barcelona, que tem o mesmo elenco há anos. Com a continuidade, vamos conseguir resultados'', disse.

Com isso, o time que enfrenta o Atlético-PR terá: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Douglas, Cícero e Marcos Júnior; Maranhão, Samuel e Richarlison.

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Sobre o autor
Rodrigo Rodrigues
23 anos, Rio de Janeiro