Na manhã desta terça-feira (17), Dunga fez a sua primeira convocação após retornar ao comando da Seleção Brasileira. O técnico brasileiro convocou 10 jogadores que disputaram a Copa do Mundo no Brasil. Um deles, é o camisa 1 e ídolo da torcida do Botafogo, o goleiro Jefferson, de 31 anos, que foi o segundo goleiro durante a disputa do Mundial. Além do goleiro alvinegro, Dunga convocou Rafael Cabral, que atua no Napoli, da Itália.

Em entrevista ao site 'Sportv', Jefferson afirmou que chegou a sua hora de assumir o gol da seleção brasileira. Além disso, o arqueiro disse que respeita todos os goleiros, mas que vai trabalhar para conquistar o respeito de Dunga. 

"Chegou o momento de buscar a titularidade na seleção brasileira. Não digo que eu saio na frente. Por tudo que eu já mostrei na Seleção, no Botafogo, pela experiência que eu tenho, chegou o momento para mostrar que eu tenho totais condições de ser titular da seleção brasileira, independente daqueles que forem. Eu respeito o Rafael e outros que também poderiam estar na Seleção, mas eu vou trabalhar para buscar o respeito do Dunga'', afirmou o goleiro. 

Além de poder se tornar de vez titular, Jefferson também terá a oportunidade de trabalhar com um ídolo nacional, o ex-goleiro e tetracampeão com o Brasil na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, Taffarel. Jefferson demonstrou está animado com a chance de trabalhar com o ex-goleiro, que, atualmente, é o preparador de goleiro da seleção brasileira. 

''Fiquei na expectativa aqui, acordei cedo para acompanhar a convocação. E não é só trabalhar na Seleção, é aprender com o Taffarel. Todos os goleiros que estiverem ali vão aprender com o Taffarel no dia a dia, com a experiência dele, pela grandeza que ele tem. E pode ter certeza que não só eu, como o Rafael e outros também vão aprender e vão ficar mais experientes para assumir o gol da Seleção'', disse.

O goleiro não entrou em campo em nenhuma partida da Copa do Mundo de 2014, e viu do banco de reservas a pior derrota sofrida pela seleção brasileira, os 7 a 1 aplicado pela Alemanha. O goleiro, no entanto, pediu para que não se coloque a culpa nos jogadores que estão chegando agora na seleção. 

''O jogo com a Alemanha foi um jogo atípico, inexplicável. Não podemos culpar aqueles que estiveram no campo ou jogar a responsabilidade para cima dos que estão entrando agora. Independente do que aconteceu na Copa, a Seleção vem em uma crescente muito grande. E pode ter certeza que agora, com a filosofia do Dunga, estaremos ainda mais fortes para a sequência daquilo que a gente vem fazendo'', disse.