Pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, a Chapecoense recebeu o Fluminense na Arena Condá, em Chapecó e venceu por 2 a 1, em jogo marcado pela confusão da arbitragem, que anulou um gol do Tricolor alegando toque de mão de Marcos Junior e marcou um pênalti duvidoso para o clube catarinense nos acréscimos. Bruno Rangel marcou os dois gols da Chape e o volante Edson descontou para o Flu.

Com a vitória, a Chapecoense vai a 22 pontos e, nesse momento,  ocupa 9ª posição na tabela de classificação. O Fluminense, que ontem deixou o G4 após o empate de 1 a 1 entre Grêmio e Sport, permanece fora do grupo dos quatro primeiros, com 27 pontos, na 5ª colocação, e ainda pode perder posição para o Palmeiras e o São Paulo, que ainda jogam na rodada.

Primeiro tempo com gols e polêmica da arbitragem

Logo com 1 minuto de jogo, o Fluminense mostrou que não se intimidaria jogando fora de casa. Gustavo Scarpa levantou na área e Antônio Carlos cabeceou muito perto do travessão. Aos 2, o mesmo Gustavo Scarpa arriscou de fora e obrigou Danilo a espalmar para a linha de fundo. Tomando a iniciativa, o Tricolor era melhor na partida e comandava as ações no início do jogo.

A primeira chegada do time de Chapecó se deu aos 9 minutos. Em jogada de Ananias, Bruno Rangel recebeu livre e bateu na saída de Cavalieri, mas a bola passou perto da trave esquerda e saiu em tiro de meta. Embora o Flu tivesse mais a bola, a Chapecoense levava perigo nas subidas em velocidade do lateral Apodi, conhecido por seu vigor físico.

Aos 26, o primeiro gol da partida aconteceu. Bruno Rangel recebeu bola açucarada de Elicarlos e dessa vez não perdôou. Ele bateu por baixo, na saída de Cavalieri e fez 1 a 0 para os donos da casa. No entanto, nem deu tempo para que a Chapecoense comemorasse a vantagem. Dois minutos depois, Osvaldo cruzou da direita, o goleiro Danilo afastou mal e o volante Edson pegou de primeira, da entrada da área, um balaço rasteiro no canto para empatar, 1 a 1.

Aos 35 minutos, veio a polêmica. Em cruzamento na área, a bola passou por Fred e Marcos Junior completou de cabeça para virar a partida. Árbitro e auxiliar confirmaram o gol, mas após reclamação efusiva do time catarinense, o juiz resolveu anular o lance, marcando toque de mão do atacante tricolor, para a revolta dos jogadores do Fluminense. O primeiro tempo terminou com o placar igual.

Pressão Tricolor, nova polêmica e vitória do time da casa

Na volta do intervalo, ambos os times voltaram com o freio de mão puxado. Sem chances claras de gol, as duas equipes trocavam passes buscando o jogo, mas sem muita objetividade. Por isso, a primeira boa chance só apareceu aos 13, em cruzamento de Apodi que Ananias testou, mas a bola passou por cima do travessão, assustando Diego Cavalieri.

Aos 18, foi a vez do Tricolor chegar. Wellington Silva cruzou, a bola passou por todo mundo e ficou com Marcos Junior. Ele bateu para a boa defesa de Danilo. Aos poucos, o Fluminense começou a dominar a partida. A Chapecoense mal conseguia passar do meio de campo e o Tricolor tinha muito mais posse de bola, porém, não conseguia transformar sua soberania em campo em gols.

Em mais uma polêmica, no entanto, o jogo foi definido. Aos 43 minutos, Bruno Rangel foi derrubado na entrada da área e o juiz marcou falta. O auxiliar, porém, deu o pênalti, que foi batido pelo centroavante do time catarinense no meio do gol, fazendo 2 a 1. Mesmo jogando mal, a Chape segurou o resultado até o final e levou os 3 pontos. Já o Flu, saiu do G4 e amargou sua segunda derrota seguida.