Emerson Sheik chegou ao Corinthians em 2011, após o episódio em que cantou "Bonde do Mengão sem freio" no ônibus do Fluminense. Considerado o último dos "bad-boys", o atacante virou ídolo do alvinegro após os dois gols que deram a tão sonhada Taça Libertadores da América em 2012, ao time do Parque São Jorge. Já em 2013, o nível do camisa 11 decaiu e após a chegada de Mano Menezes em 2014, Sheik perdeu espaço e acabou emprestado ao Botafogo.

Em seu retorno nesse ano e com a volta de Tite, conseguiu espaço e vem demonstrando bom futebol apesar de seus 36 anos. Pensando nisso e também no bom relacionamento de jogador e técnico, a diretoria alvinegra decidiu abrir as conversas para a renovação de contrato do jogador, que termina em Julho desse ano. O gerente de futebol Edu Gaspar, declarou que as conversas sobre o caso já começaram na segunda-feira (09).

"Já nos reunimos na segunda-feira para tratar sobre o assunto. Falamos sobre parte técnica, questões físicas, clínicas, situações gerais, não só dele, mas de outros jogadores. Não tem definição, porque a reunião não foi para isso. Mas já começamos a conversar sobre esse e outros casos", disse o dirigente corinthiano.

O caso de Emerson é considerado bem mais simples para diretoria do que o de Guerrero, pois o peruano pede R$ 18 milhões somente em luvas, enquanto Sheik pediria bem menos.

Outro fator que conta para a renovação é que caso o contato não seja estendido, o Corinthians perderia Sheik numa eventual final de Libertadores da América. O alvinegro ainda deve direito de imagens para alguns jogador, como no caso de Guerrero. Após o pagamento desta, a diretoria planeja renovar com mais quatro jogadores: Jadson, Guilherme Arana, Malcom e Yago.