Paulo Baier está de volta à titularidade do Criciúma, mas desta vez para atuar em função diferente do habitual. Devido aos desfalques no setor ofensivo, o capitão do time pode aparecer mais perto do gol, atuando como um “falso 9”. O treinador fez mistério sobre as alterações que pretende com a presença do veterano no ataque. Mas ao que tudo indica, a tendência é que Paulo seja um atacante recuado no esquema tático da equipe.

Aos 39 anos de idade, Paulo Baier não joga todas as partidas pelo Criciúma, sendo poupado na maioria dos jogos fora de casa. A partida contra o Palmeiras, nesta quarta-feira (10), será seu décimo jogo fora de casa na temporada. A função de atacante não é novidade para o veterano: durante a vitória sobre o São Paulo pela Copa Sul-Americana, o jogador já havia atuado mais perto do ataque, e agradou ao treinador Gilmar Dal Pozzo.

“Eu vi o jogo contra o São Paulo e gostei do Paulo jogando mais adiantado, mas ele é um meia de ligação. Para que faça esta função é preciso avaliar a posição dos dois atacantes pelos lados. Ele pode buscar mais a bola no setor em que costuma, adiantando os dois também, e com um posicionamento diferente do Cleber Santana. Treinamos desta maneira e os nossos atletas são inteligentes para entender o treinamento tático para fazerem a diferença na partida”, comentou, antes do embarque para São Paulo.

O comandante também explicou as ausências de Souza e Zé Carlos, atacantes de ofício e principais opções para a vaga no time titular. Os dois jogadores foram vetados pelo departamento médico e ainda realizam trabalhos de fortalecimento muscular. Dal Pozzo explica que os atletas não viajam para enfrentar o Palmeiras devido ao temor de novas lesões.

“A questão do Zé, dentro do planejamento, não é poupar, mas ele fica muito próximo de uma lesão se for para o jogo, o mesmo que tem ocorrido com o Souza e o Paulo Baier (poupado em jogos fora de casa), em que visamos a sequência de jogos, em uma decisão em conjunto da fisiologista e a comissão técnica”, esclareceu.