A derrota por 3 a 1 para o Vitória foi a terceira derrota consecutiva do Criciúma e mantém o time na lanterna do Brasileirão. O trabalho do treinador já começa a ser criticado pelos torcedores, mas ainda assim Gilmar Dal Pozzo se mantém sereno ao comentar as especulações sobre sua saída. Apesar das especulações, a diretoria não se posicionou sobre o futuro do comandante.

Não me pronuncio em cima do que não ocorreu. Sei que tem especulação, que o momento é crítico e que tenho minha parcela de culpa. Quem tem, que venha a público e chame a responsabilidade. Sou uma peça que veio para tentar salvar a equipe. Se eu continuar, vou lutar com força, como sempre fiz como técnico ou atleta”, comentou, na entrevista coletiva logo após o confronto com os baianos.

Apesar do tom do comentário, Dal Pozzo mostrou otimismo para a árdua sequência de jogos. Para escapar do rebaixamento, o time precisa vencer pelo menos cinco de seus sete jogos.

Futebol é resultado, não adianta, o técnico vive de resultado. Estou fazendo o meu melhor, estou tentando. Mas não vou tomar decisão no calor do jogo. Nunca fui de abandonar, na situação que o clube está, precisa de trabalho. Eu sempre procuro demonstrar otimismo na adversidade, ter dignidade no que faço. Se eu tiver continuidade, vou procurar fazer o meu trabalho”, comentou.

Sobre a partida contra o Vitória, o comandante apontou como as principais deficiências do Criciúma a falta de cobertura defensiva e a ineficiência no ataque. O treinador citou uma jogada de Souza, que acertou o travessão, como exemplo de como a partida poderia ter sido diferente caso o time tivesse mais pontaria.

No segundo, o jogo foi mais equilibrado, poderíamos ter certa vantagem num lance crucial, em que a bola do Souza bateu na trave e poderia mudar a história”, disse. “Há momentos cruciais para definir a partida , quando tem oportunidade, tem que matar o adversário. Se não mata, a gente morre, assim é na vida e assim foi no jogo”, completou.