Buscando vencer a terceira partida seguida no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro recebe o Grêmio, no Mineirão, às 16h, neste domingo (4). A equipe do técnico Mano Menezes ocupa a 13ª posição da competição, com 36 pontos ganhos, enquanto o Tricolor Gaúcho, visa o título na 3ª colocação, com 51 pontos.

No último domingo (27), a Raposa recebeu o Coritiba, no Mineirão. Adversário direto na briga pela escapatória da temida zona de rebaixamento, o Coxa não ofereceu resistência e a equipe mineira acabou vencendo por 2 a 0. Já o Grêmio, recebeu o Avaí, em sua Arena, e venceu os catarinenses por 3 a 1, abrindo distância do São Paulo, 4º colocado na competição, e visando as duas primeiras posições do Brasileirão.

Apesar da acensão no campeonato, Mano Menezes terá três importantes desfalques para o duelo desta tarde. O atacante Alisson passou por uma artroscopia durante a semana, e está praticamente fora da competição, enquanto seu substituto, Marquinhos, deslocou o ombro no treino da última sexta-feira (2) e também está fora da partida. Já o lateral-direito Ceará, não realizou nenhum treinamento na semana, com dores no joelho, e foi vetado para o confronto. Roger Machado não confirmou o Grêmio que irá entrar a campo, mas garantiu o retorno de Pedro Geromel na zaga Tricolor. O volante Maicon segue fora da equipe, e sequer foi relacionado. Para o ataque, Roger deverá escolher por Pedro Rocha, para fazer dupla com Luan, deixando Bobô e Fernandinho no banco de reservas.

Damião ou Júlio Baptista? Eis a dúvida de Mano Menezes

Sem Alisson, que operou o joelho direito e só deve voltar a jogar em 2016, o técnico Mano Menezes testou Leandro Damião ao lado de Allano e Willian no ataque celeste. Porém, depois, o camisa 9 deu lugar a Júlio Baptista.

Mano, no entanto, ainda não decidiu quem vai começar o jogo. “O Damião já vem fazendo trabalhos normais. É uma característica diferente do Alisson, mas precisamos tomar essas decisões em cima disso, da ideia de jogo, da necessidade de equilibrar o meio-campo. As decisões que tenho de tomar implicam nisso, ou iniciar com jogador de característica de homem final, como Damião, ou manter o Willian e colocar um ‘meia-ponta’, para termos essa bola chegando com qualidade. A decisão estará baseada nessas duas possibilidades”, explicou.

O comandante também falou sobre as características de Júlio Baptista, que exerce uma função dentro de campo próxima à de Alisson. “Júlio Baptista não é exatamente um jogador de lado, mas é um meia, ponta-de-lança, tem mais característica de meio-campista do que de um jogador que atua entre os dois zagueiros. Aí eu manteria muito do que a gente vem fazendo até agora da disposição da equipe. O jogador de lado seria o Allano, que é o que a gente fez nos últimos jogos todos”, analisou.

Mano insinuou que a questão física de ambos os jogadores não deve servir como parâmetro na escolha de quem será titular no domingo. “Os dois, fisicamente, estão muito próximos. O Júlio vem de uma parada maior, mas o Damião de uma parada mais recente, que atrapalhou tanto quanto. A questão que me causa dúvida é a questão tática, de posicionamento em campo, porque são jogadores de características diferentes”, afirmou.

Roger Machado confirma Pedro Geromel na zaga Tricolor

A volta do zagueiro Pedro Geromel, que retorna de lesão, é o ponto de destaque do Grêmio para atuar diante do Cruzeiro. No jogo que ocorre no Mineirão, às 16h, todo cuidado é pouco para enfrentar a Raposa, do técnico Mano Menezes. Quem falou sobre a situação atual do grupo gremista, foi Erazo. O defensor equatoriano comemora a recuperação do companheiro de zaga.

"A verdade é que sempre o Geromel vai ser importante para nós. Ele vinha em uma sequência boa e, felizmente, conseguiu retornar bem. Agora, com a volta dele, vamos buscar acertar ali atrás. Sabemos que se fizermos um grande jogo na parte defensiva, teremos condições de buscar um grande resultado em Minas Gerais", destacou 'El Elegante', como é carinhosamente tratado no sul.

A média de gols sofridos pelo Grêmio na presença de Pedro Geromel é reduzida. Nas 28 partidas que atuou em 2015, o Tricolor dos Pampas sofreu apenas 21 gols. Números que deixam a média de 0,75 gols sofridos por jogo.

Se a recomendação de Frickson Erazo é virar a página, a chave ligada no Brasileirão ainda reserva sonhos ao Tricolor. “Enquanto tiver possibilidade matemática para brigar pelo título, temos que brigar. A gente ainda tem possibilidade de brigar", disse o zagueiro sobre a perseguição ao líder Corinthians, nove pontos à frente do Grêmio no Brasileirão.