A briga jurídica envolvendo o Cruzeiro e o atacante Riascos ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (24). Isso porque a Raposa conseguiu cassar o mandado de segurança, além do habeas corpus que o atacante havia protocolado na Justiça, para poder atuar em outro clube.

Com a atual decisão, Riascos não poderá defender outra camisa, até maio de 2017, quando o Mérito da ação será julgado. Ao site oficial do Cruzeiro, o diretor jurídico do clube, Fabiano de Oliveira Costa, comemorou a novidade no caso.

"Foi uma grande vitória do Cruzeiro em relação a uma quebra de contrato que está sendo pleiteada. O que demonstra que o poder judiciário está muito atento às incorreções e a nova aplicação da lei, ao abuso do direito de postular do atleta que não respeita contrato", comentou o magistrado.

Em agosto, Riascos obteve uma liminar que o liberava do contrato com a Raposa, desde que pagasse a multa de R$ 3.245.282,75. No entanto, a quantia não foi depositada e o documento perdeu valor. O jogador pede ao Cruzeiro cerca de R$ 5 milhões, referentes à indenização por danos morais e também cláusula de compensação, de acordo com contrato, que vai até janeiro de 2018.

O jogador está sem atuar pelo Cruzeiro desde o dia 17 de julho, quando se envolveu em uma polêmica após a partida contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, em entrevista após o duelo, o colombiano, na visão da diretoria, teria ofendido o clube celeste, assim, sendo afastado do elenco imediatamente. 

Desde o ocorrido, Riascos não apareceu mais na Toca da Raposa II e voltou para a Colômbia, alegando falta de segurança, denunciando, inclusive, que torcedores teriam disparado tiros na porta de sua residência. Assim, o Cruzeiro caracterizou abandono de emprego e passou a suspender os pagamentos do colombiano, já que o mesmo sequer não entrou em contato com a diretoria celeste.