O Cruzeiro está praticamente pronto para enfrentar o Internacional, no domingo (27), às 17h, no Beira Rio, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira (25), o técnico Mano Menezes confirmou a volta de Ezequiel na lateral direita, enquanto Lucas Romero retorna para o meio-campo, atuando ao lado de Ariel Cabral.

As mudanças se devem pelo fato do volante Henrique estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Mano ainda justificou a permanência de Romero no time, já que o jogador falhou em lances capitais no empate contra o Santos, no último domingo (20). O treinador celeste enalteceu a performance do argentino enquanto atuou improvisado.

"O time vai jogar com Ezequiel na direita e Romero no meio campo. É uma questão de lógica e procuro obedecer essa coerência. Não vou tirar do jogador que foi improvisado e resolveu o problema da equipe o status que ele criou. Na impossibilidade do Henrique, ele vai no meio campo e Ezequiel na direita", declarou Mano.

A dúvida agora fica por conta da vaga de Arrascaeta, expulso contra o Santos. Mano, no entanto, manteve o mistério e irá divulgar o substituto do uruguaio momentos antes da partida. Marcos Vinícius, Alisson e Alex são candidatos à titularidade. Assim, o treinador valorizou o coletivo.

"Essa dúvida nós vamos levar para Porto Alegre. Terminamos o ano com o sentimento bom. Os jogadores estão se recuperando e querendo jogar. Estão brigando por espaço. A competitividade dentro é um fundamento que defendo como um dos mais importantes para o time crescer", disse o técnico.

Mano classifica demissão de Marcelo Oliveira, no Atlético-MG, como "falta de respeito"

Como de praxe, a maioria das sextas-feiras na Toca da Raposa II é marcada pela entrevista coletiva de Mano Menezes. Mas, neste dia 25, era inevitável não falar na demissão de Marcelo Oliveira, do Atlético-MG, após derrota para o Grêmio, pela partida de ida da decisão da Copa do Brasil.

Mano lamentou a decisão tomada pela diretoria alvinegra, ressaltando a facilidade com que os treinadores são substituídos atualmente, citando, por exemplo, Paulo Roberto Falcão, que comandou o Internacional por cinco partidas, sendo demitido logo após a derrota para o Cruzeiro, no primeiro turno do Brasileirão. O técnico celeste caracterizou a demissão de Oliveira como desrespeitosa.

“Embora se tratando do nosso rival, de forma geral sobre o assunto acho que estamos conseguindo piorar as coisas mais do que imaginávamos. Os treinadores estão sendo trocados com muita frequência. O Falcão caiu com cinco jogos, achei que tinha sido o recorde. E agora demitiram o técnico entre dois jogos de uma decisão. Acho mesmo uma falta de respeito. Mas isso são coisas que pertencem aos outro clube, vamos deixar que eles resolvam”, concluiu.