A manhã deste domingo (18) não foi feliz para Tuca Guimarães. O técnico entrou em campo com seus comandados com a difícil missão de parar o Flamengo, atual vice-líder da competição nacional. Entretanto, o Figueirense foi incapaz de segurar o ímpeto do time carioca e foi derrotado por 2 a 0, resultado que mantém o clube catarinense na zona de rebaixamento após 26 rodadas do Brasileirão. 

De acordo com Tuca, a postura apresentada pelo Figueirense, de não se expor no setor ofensivo, foi uma questão de planejamento, visando aguentar a pressão do Flamengo e só depois apostar no ataque: "A questão não foi respeito, foi estratégia nos 90 minutos. A gente queria chegar faltando 30, 35 minutos, para soltar e pressionar. Dentro das nossas condições, seria impossível falar que conseguiríamos estar em cima do Flamengo durante 90 minutos". 

O comandante explicou que as mudanças na escalação foi em decorrência de atletas lesionados e sistema tático do Rubro-Negro carioca: "Em princípio, em função do número de lesões. O Renato teve problemas durante a semana, e o Werley tinha feito essa função no meio. O Marlon fortaleceu nosso lado esquerdo, sabíamos da força do Flamengo nas beiradas e queríamos levar o primeiro tempo defensivamente. Tomamos um gol em uma diagonal longa que não podemos tomar". 

Tuca ainda falou sobre o curto período de treinamento dos substitutos e afirmou que esse fator não influenciou no rendimento e nem no placar, pois todo o grupo é conhecedor de sua tática de jogo: "A gente vem treinando sempre. A recomposição não mudou. Todos eles conhecem as funções e não tivemos problemas nisso. Mas, para sair, eu poderia colocar seis atacantes e não conseguiria sair. Temos que analisar contra quem jogamos". 

Questionado sobre uma possível troca de comando do Figueirense, em razão da sequência negativa de jogos e posição no campeonato, Tuca alegou estar ciente de seu trabalho no clube e afirmou que se for necessário mudar o técnico para o clube melhorar, que essa mudança seja realizada: "Tenho bastante tranquilidade em dizer que a diretoria tem que fazer o melhor para o clube. O rótulo não muda a conduta, nada me afeta. Vou fazer o trabalho e buscar soluções para ajudar o time a sair dessa situação. Estou trabalhando em prol do Figueirense e tenho certeza que em 2017 estaremos na Série A". 

O Furacão volta a campo no próximo domingo (25), quando enfrenta o Santa Cruz, no Orlando Scarpelli, à partir das 11h.